Com o objetivo de descentralizar as atividades no âmbito do G20, o governo brasileiro anunciou que 13 cidades irão receber as reuniões dos grupos de trabalho do Fórum. Até novembro de 2024, o Brasil está presidindo o grupo criado para promover o debate, entre governos, de temas econômicos.
A ideia da descentralização das atividades é fazer do G20 um fórum mais acessível e representativo. “A realização das reuniões nas cidades-sede espalhadas pelas cinco regiões do País, também é uma estratégia para fomentar o turismo e o intercâmbio cultural e fortalecer relações bilaterais entre as cidades e as nações participantes”, diz o comunicado do governo.
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Brasília (DF), Belém (PA), Belo Horizonte (MG), Fortaleza (CE), Foz de Iguaçu (PR), Maceió (AL), Manaus (AM), Porto Alegre (RS), Rio de Janeiro (RJ), São Paulo (SP), Salvador (BA), São Luís (MA) e Teresina (PI) foram escolhidas como cidades-sede que acolherão os debates.
As primeiras reuniões estão programadas para dezembro, no Palácio do Itamaraty, em Brasília. Entre os dias 11 e 15 ocorrem os encontros das Trilhas de Sherpas — que supervisiona as negociações e discute os pontos que formam a agenda da cúpula, e de Finanças — que trata de assuntos macroeconômicos.
Nos dias 21 e 22 de fevereiro de 2024, no Rio de Janeiro, será realizada a primeira reunião ministerial da Trilha de Sherpas. O encontro presencial estará sob a coordenação do ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira. Ainda em fevereiro, nos dias 28 e 29, é a vez de São Paulo sediar a reunião ministerial da Trilha de Finanças.
Também de forma presencial, o evento terá a coordenação do ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Neste evento, a capital paulista vai receber ministros de finanças e presidentes de bancos centrais das maiores economias do mundo.
O G20 conta com presidências rotativas anuais. O Brasil passou a exercer a presidência no dia 1º de dezembro e segue no comando até 30 de novembro de 2024.
O fórum é composto por África do Sul, Alemanha, Arábia Saudita, Argentina, Austrália, Brasil, Canadá, China, Coreia do Sul, Estados Unidos, França, Índia, Indonésia, Itália, Japão, México, Reino Unido, Rússia e Turquia, além dos blocos econômicos da União Africana e da União Europeia. Os seus membros representam cerca de 85% do Produto Interno Bruto (PIB) mundial, mais de 75% do comércio mundial e cerca de dois terços da população mundial.
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