O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) comemorou, nesta sexta-feira (29/12), o balanço de novas autorizações de exportação de produtos agropecuários, como a de proteína de aves para o Butão. Segundo os dados do governo, no primeiro ano da gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o país conseguiu 78 novas autorizações para exportações de produtos do agronegócio para 39 países.
Ainda de acordo com a divulgação do ministério, o número é um recorde, já que nos quatro anos da gestão de Jair Bolsonaro (PL) foram conquistados 53 novos mercados em 26 países em 2022; 77 em 33 países em 2021; 74 em 24 países em 2020; e 35 em 22 países em 2019.
“Esse recorde, com as novas aberturas de mercado, é resultado da retomada do diálogo internacional e das relações diplomáticas, lideradas pelo presidente Lula e pelo ministro Carlos Fávaro. Isso cria novas oportunidades para produtores do agro nacional exportarem dezenas de produtos e acessarem destinos até então inéditos, gerando renda e emprego em todo o país", destacou Roberto Perosa, secretário de Comércio e Relações Internacionais do Mapa, em nota.
O Mapa destacou que as principais conquistas do agronegócio este ano são as exportações de carnes bovina e suína para os mercados do México e República Dominicana. O algodão para o Egito e frutas para o Chile. O ministério atribui as aberturas de mercados às negociações nos trâmites sanitários entre os países à elaboração de procedimentos reconhecidos internacionalmente, além da presença de adidos agrícolas brasileiros nas representações do país no exterior.
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No balanço, o governo também comemorou o rápido levantamento do embargo sanitário das exportações de carne brasileira para a China depois da identificação de um caso isolado de contaminação pelo mal da “vaca louca”.
A facilitação nos procedimentos de importação de produtos agropecuários do Brasil por parte do Chile, Cuba e Reino Unido, com a criação de listas de pré-autorização de produtores brasileiros certificados foi apontado como um dos grandes avanços no balanço da gestão.
No último acordo do ano, com Butão, o país asiático começará a comprar de forma mais agilizada a carne brasileira, com a expectativa de ampliação do volume exportado nos 10 primeiros meses de 2023, que já totaliza quase R$ 15 milhões.
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