Para o vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, as ações na área econômica do governo em 2023 devem garantir uma aceleração na redução da taxa básica de juros em 2024. “Nós terminamos o ano com questões muito relevantes. O arcabouço fiscal, a manutenção para o próximo ano da meta do deficit zero, a política fiscal, que é essencial para a política monetária baixar mais rapidamente os juros”, disse o vice-presidente.
Alckmin também ressaltou os benefícios com a aprovação da reforma tributária em 2023 e comemorou a possibilidade de ampliação no crescimento do país em até 12% ao longo dos próximos 15 anos.
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“E a reforma tributária, que traz eficiência econômica, desonera completamente o investimento e exportação acabando com a cumulatividade. Ela pode, em 15 anos, fazer a economia crescer quase 12%, gerar emprego, gerar renda”, disse.
Indústria beneficiada
Alckmin também antecipou que está finalizando nas próximas semanas, em conjunto com a equipe econômica, o projeto que deve estimular a renovação do parque industrial brasileiro. Uma demanda antiga da Confederação Nacional da Indústria (CNI), a medida deve permitir que as empresas amortizem mais rapidamente maquinários e equipamentos em seus balanços, reduzindo assim, o total do imposto de renda da pessoa jurídica que deve ser pago.
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O benefício na redução da base de cálculo tributária deve ser revertido integralmente na modernização das máquinas e equipamentos da indústria, garantindo assim um ganho de competitividade para o país.
“O parque industrial brasileiro que está envelhecido, com as máquinas na média com 11 a 14 anos, com a depreciação super acelerada, temos um estímulo para a renovação destas máquinas, ganhando com maior eficiência, mais produtividade e eficiência energética”, disse o vice-presidente.
Alckmin também garantiu que, como o cobertor da arrecadação do governo é curto, a medida está preparada para garantir a ampliação da produtividade, com a renovação do parque industrial brasileiro, mas sem renunciar à arrecadação. “Você reduz alguns impostos no primeiro ano para estimular o investimento na renovação das máquinas, mas você recupera nos anos seguintes”, comentou.
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