JUROS

Alckmin aposta em acelerar a queda dos juros no próximo ano

Vice-presidente disse que 2023 termina com o avanço de muitas das pautas econômicas que aposta ajudarão a acelerar a redução da taxa básica de juros durante o próximo ano

Vice-presidente aposta na aceleração da queda nos juros em 2024 -  (crédito: Cadu Gomes/VPR)
Vice-presidente aposta na aceleração da queda nos juros em 2024 - (crédito: Cadu Gomes/VPR)
postado em 28/12/2023 16:33 / atualizado em 28/12/2023 16:34

Para o vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, as ações na área econômica do governo em 2023 devem garantir uma aceleração na redução da taxa básica de juros em 2024. “Nós terminamos o ano com questões muito relevantes. O arcabouço fiscal, a manutenção para o próximo ano da meta do deficit zero, a política fiscal, que é essencial para a política monetária baixar mais rapidamente os juros”, disse o vice-presidente.

Alckmin também ressaltou os benefícios com a aprovação da reforma tributária em 2023 e comemorou a possibilidade de ampliação no crescimento do país em até 12% ao longo dos próximos 15 anos.

“E a reforma tributária, que traz eficiência econômica, desonera completamente o investimento e exportação acabando com a cumulatividade. Ela pode, em 15 anos, fazer a economia crescer quase 12%, gerar emprego, gerar renda”, disse.

Indústria beneficiada

Alckmin também antecipou que está finalizando nas próximas semanas, em conjunto com a equipe econômica, o projeto que deve estimular a renovação do parque industrial brasileiro. Uma demanda antiga da Confederação Nacional da Indústria (CNI), a medida deve permitir que as empresas amortizem mais rapidamente maquinários e equipamentos em seus balanços, reduzindo assim, o total do imposto de renda da pessoa jurídica que deve ser pago.

O benefício na redução da base de cálculo tributária deve ser revertido integralmente na modernização das máquinas e equipamentos da indústria, garantindo assim um ganho de competitividade para o país.

“O parque industrial brasileiro que está envelhecido, com as máquinas na média com 11 a 14 anos, com a depreciação super acelerada, temos um estímulo para a renovação destas máquinas, ganhando com maior eficiência, mais produtividade e eficiência energética”, disse o vice-presidente.

Alckmin também garantiu que, como o cobertor da arrecadação do governo é curto, a medida está preparada para garantir a ampliação da produtividade, com a renovação do parque industrial brasileiro, mas sem renunciar à arrecadação. “Você reduz alguns impostos no primeiro ano para estimular o investimento na renovação das máquinas, mas você recupera nos anos seguintes”, comentou.

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