Emprego

Caged: Brasil abriu 130.097 vagas com carteira assinada em novembro

O crescimento do emprego formal foi sustentado pelo setor de serviços e comércio; os demais grupos de atividades econômicas tiveram saldo negativo

No acumulado do ano, de janeiro a novembro de 2023, foram criadas 1.914.467 vagas de trabalho formal -  (crédito: Marcello Casal Jr/Agência Brasil)
No acumulado do ano, de janeiro a novembro de 2023, foram criadas 1.914.467 vagas de trabalho formal - (crédito: Marcello Casal Jr/Agência Brasil)
postado em 28/12/2023 14:55

O Brasil abriu 130.097 vagas de trabalho com carteira assinada em novembro, segundo os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado nesta quinta-feira (28/12) pelo Ministério do Trabalho e Emprego. O saldo é resultado de 1.866.752 admissões e 1.736.655 desligamentos no mês. O resultado apresenta uma desaceleração em comparação ao mês de outubro, quando foram criadas 190.366 vagas.

Apenas dois dos cinco grandes grupos de atividades econômicas registraram saldos positivos. O maior crescimento do emprego formal, em novembro, ocorreu no setor de serviços, com um saldo de 92.620 postos, com destaque para Informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas.

A segunda maior geração de empregos ocorreu no comércio, com 88.706 postos de trabalho abertos no mês, principalmente no comércio varejista de artigos do vestuário e acessórios, mercadorias em geral, com predominância de produtos alimentícios, além dos artigos de calçados.

De acordo com a pasta, um “impacto sazonal" trouxe queda do emprego formal nos demais setores. Na indústria o saldo foi de -12.911 postos de trabalho, enquanto a construção civil também teve queda, com saldo de -17.300 postos formais de trabalho. Já na Agropecuária registrou perda de 21.017 postos formais.

No acumulado do ano, de janeiro a novembro de 2023, foram criadas 1.914.467 vagas de trabalho formal. Os estados que mais criaram postos de trabalho foram São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro. Já os com menor saldo no acumulado do ano foram Acre, Roraima e Amapá.

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