82,2% dos brasileiros se sentem preparados para pagar as contas de começo do ano, como IPTU, IPVA e matrículas escolares. Os dados fazem parte de levantamento feito pela Koin, que mostra também que mais da metade (51,6%) dos entrevistados tem um orçamento já preparado para dar conta das despesas extras.
Outros 31,2% afirmaram que guardaram dinheiro ao longo do ano para aliviar o baque do período e 17,2% assumem que não se planejaram.
- Desenrola começa a negociar dívidas de até R$ 20 mil na segunda
- Dívidas com cartão de crédito caem pela 2ª vez consecutiva, revela Serasa
- Valor médio das dívidas no Brasil sobe para R$ 4,2 mil em setembro
Para Juana Angelin, COO da Koin, os dados deixam claro uma preocupação maior das pessoas em se organizar de forma mais efetiva. A executiva deixa claro que não é possível afirmar que se trata de uma tendência, mas existe uma intenção de uma organização maior.
“Quando se entende quais são seus gastos e se busca as melhores formas para saná-los, o que se faz, na verdade, é abrir novas possibilidades para outras fontes de renda, como o décimo terceiro, por exemplo. Se cada um se planejar ao longo do ano para pagar o IPTU, IPVA, entre outros, pode depois usar o décimo terceiro para investir em uma reserva de emergência ou utilizá-lo em outra frente”, explica a executiva.
O levantamento da Koin trouxe, ainda, quais são as principais formas de pagamento utilizadas pelos consumidores: 45,8% das pessoas pretendem parcelar as contas para reduzir os impactos, outros 39,5% vão pagar à vista. Já 10,8% vão usar reservas como poupança e investimentos para quitar os boletos.
A pesquisa também revelou o quanto as pessoas esperam desembolsar no período. Quase a metade (45%) acredita que serão gastos mais de R$ 3 mil. Outros 19,8% devem pagar entre R$ 2 mil e R$ 3 mil. Os que vão gastar entre mil e R$ 2 mil são 17,5% e outros 8,8% devem desembolsar entre R$ 501 e mil reais.
‘’É importante que as pessoas tenham acesso a serviços financeiros seguros, e que a educação financeira seja cada vez mais disseminada com o intuito de contribuir e democratizar o acesso às finanças no país”, finaliza Juana.
A pesquisa foi respondida por 743 pessoas em todas as regiões do país, em novembro, e tem margem de 95% de confiança.
Saiba Mais
Gostou da matéria? Escolha como acompanhar as principais notícias do Correio:
Dê a sua opinião! O Correio tem um espaço na edição impressa para publicar a opinião dos leitores pelo e-mail sredat.df@dabr.com.br