Contas

Maioria dos brasileiros se preparou para pagar contas de começo de ano

Levantamento da fintech Koin mostra que mais da metade tem um orçamento específico para quitar despesas como IPTU e IPVA; outros 31,2% guardaram dinheiro ao longo do ano e 17,2% não têm planejamento algum

Apenas 17,2% dos entrevistados afirmam não ter se preparado para pagar as dívidas. -  (crédito: Banco de imagens/Gov.br)
Apenas 17,2% dos entrevistados afirmam não ter se preparado para pagar as dívidas. - (crédito: Banco de imagens/Gov.br)
postado em 22/12/2023 22:52

82,2% dos brasileiros se sentem preparados para pagar as contas de começo do ano, como IPTU, IPVA e matrículas escolares. Os dados fazem parte de levantamento feito pela Koin, que mostra também que mais da metade (51,6%) dos entrevistados tem um orçamento já preparado para dar conta das despesas extras.

Outros 31,2% afirmaram que guardaram dinheiro ao longo do ano para aliviar o baque do período e 17,2% assumem que não se planejaram.

Para Juana Angelin, COO da Koin, os dados deixam claro uma preocupação maior das pessoas em se organizar de forma mais efetiva. A executiva deixa claro que não é possível afirmar que se trata de uma tendência, mas existe uma intenção de uma organização maior.

“Quando se entende quais são seus gastos e se busca as melhores formas para saná-los, o que se faz, na verdade, é abrir novas possibilidades para outras fontes de renda, como o décimo terceiro, por exemplo. Se cada um se planejar ao longo do ano para pagar o IPTU, IPVA, entre outros, pode depois usar o décimo terceiro para investir em uma reserva de emergência ou utilizá-lo em outra frente”, explica a executiva.

O levantamento da Koin trouxe, ainda, quais são as principais formas de pagamento utilizadas pelos consumidores: 45,8% das pessoas pretendem parcelar as contas para reduzir os impactos, outros 39,5% vão pagar à vista. Já 10,8% vão usar reservas como poupança e investimentos para quitar os boletos.

A pesquisa também revelou o quanto as pessoas esperam desembolsar no período. Quase a metade (45%) acredita que serão gastos mais de R$ 3 mil. Outros 19,8% devem pagar entre R$ 2 mil e R$ 3 mil. Os que vão gastar entre mil e R$ 2 mil são 17,5% e outros 8,8% devem desembolsar entre R$ 501 e mil reais.

‘’É importante que as pessoas tenham acesso a serviços financeiros seguros, e que a educação financeira seja cada vez mais disseminada com o intuito de contribuir e democratizar o acesso às finanças no país”, finaliza Juana.

A pesquisa foi respondida por 743 pessoas em todas as regiões do país, em novembro, e tem margem de 95% de confiança.

 

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