Sebrae vai investir R$ 30 bilhões em crédito para micro e pequenas empresas

Lançamento deve ser realizado em janeiro de 2024 e deve atuar junto com os bancos estatais e regionais

Segundo o presidente da instituição, Décio Lima, a quantia equivale a 28 anos de crédito oferecido somente pelo Sebrae - (crédito: Minervino Júnior/CB/D.A.Press)

Raphael Pati* +

postado em 20/12/2023 16:57 / atualizado em 20/12/2023 16:58

O Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) pretende lançar, já no primeiro mês de 2024, um serviço de crédito voltado para as micro e pequenas empresas que contará com um fundo garantidor de R$ 30 bilhões. Segundo o presidente da instituição, Décio Lima, a quantia equivale a 28 anos de crédito oferecido somente pelo Sebrae.

Em entrevista ao programa CB.Poder, programa do Correio em parceria com a TV Brasília, Lima declarou que o lançamento oficial deve ocorrer já no mês que vem, em janeiro de 2024. Ele também explicou que os principais bancos estatais e regionais, além das cooperativas, vão fazer parte do projeto que o Sebrae  implementará no início do próximo ano.

“Nós estamos estabelecendo situações específicas, como dar inovação ao fundo garantidor, que fizemos junto com a Finep, outro com o BNDES, que também entra conosco para construir este programa. Ou seja, é uma sinergia de órgãos que nós lideramos para poder oferecer um grande programa para o setor da micro e pequena empresa do Brasil, a partir de janeiro”, explica o presidente.

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Os detalhes sobre como vai funcionar o crédito e quem pode ter acesso devem ser explicados durante o lançamento. Durante a entrevista, o presidente enalteceu a iniciativa do Sebrae e criticou o sistema de créditos oferecido atualmente no país, por requisitar uma série de avais e garantias ao cidadão que pede pelos benefícios.

“Isso (novo crédito) é algo significativo, porque a economia precisa ter crédito para ela poder, também, crescer. Na medida em que eu ofereço crédito, os negócios aumentam, a economia transige, ela circula, aliás, entre os setores produtivos, num alcance de toda a sociedade brasileira e, principalmente, nos pequenos, que são o grande alicerce da economia brasileira.

* Estagiário sob a supervisão de Carlos Alexandre de Souza