CB.DEBATE

Brasil tem investimento líquido negativo desde 2015, disse diretora do IFI

"Precisamos não só elevar o nível do gasto com o investimento público, mas também fazer isso de forma eficiente e sustentável", afirmou Vilma Pinto, diretora da Instituição Fiscal Independente

Vilma afirmou, durante evento do Correio, que o país não investe o suficiente para cobrir a depreciação do capital -  (crédito: Pedro França/Agência Senado)
Vilma afirmou, durante evento do Correio, que o país não investe o suficiente para cobrir a depreciação do capital - (crédito: Pedro França/Agência Senado)
postado em 19/12/2023 17:35

A diretora da Instituição Fiscal Independente (IFI), Vilma Pinto, comentou a conjuntura econômica e fiscal no Brasil durante o CB Debate Desafios 2024: o Brasil no rumo do crescimento sustentado, promovido pelo Correio Braziliense, realizado nesta terça-feira (19/12), com transmissão ao vivo pelo YouTube e Facebook do jornal.

“Quando a gente olha a conjuntura econômica no Brasil, fiscal principalmente, observa-se que, do ponto de vista do investimento público, o Brasil no âmbito do governo federal, pelo menos, vem tendo investimento líquido negativo, desde 2015”, disse.

 

Segundo Vilma, o que o país investe não é suficiente para cobrir a depreciação do capital. “Existe uma necessidade de se aumentar o investimento público. Só que precisamos não só elevar o nível do gasto com o investimento público, mas também fazer isso de forma eficiente e sustentável”, afirmou. “E quando a gente fala em eficiência do gasto público, qualidade do gasto público, não pode deixar também de falar de padrões da governança fiscal”, emendou.

“Falando um pouco desta questão de padrões da governança fiscal, é importante lembrar que este ano, começamos a discussão do novo arcabouço fiscal, que é uma das pernas, um dos pilares da governança fiscal”, ressaltou a diretora do IFI.

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