“A Johnson & Johnson está fazendo 90 anos no Brasil, e o que nós fizemos ao longo desses anos são diálogos e conversas relevantes com o setor da saúde para que nós possamos apoiar o desenvolvimento do nosso país”, disse a presidente da Johnson & Johnson Innovative Medicine Brasil, Amanda Spina, durante o CB Fórum Complexo Econômico-Industrial da Saúde, do Correio Braziliense, realizado nesta quarta-feira (13/12).
Diante dos esforços a fim de fortalecer a área de saúde brasileira, as Parcerias para o Desenvolvimento Produtivo (PDP) atuam de forma a ampliar o acesso a medicamentos e produtos para saúde considerados estratégicos para o Sistema Único de Saúde (SUS), além de fortalecer o complexo econômico-industrial do país. “Hoje nós temos duas PDPs que estão em fase de desenvolvimento aqui no Brasil, em conjunto com dois grandes parceiros, fazendo uma parceria tripartite junto a Bionovis e a Bio Manguinhos-Fiocruz”, friza Spina.
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A colaboração entre as três grandes empresas farmacêuticas gerou resultados como a transferência da tecnologia da Johnson & Johnson para o Brasil, a fim de produzir o medicamento Infliximabe, usado para o tratamento de doenças reumáticas e autoimunes. “A nacionalização do insumo farmacêutico é uma grande conquista de avanço dessas PDPs aqui implementadas”, comenta a presidente.
Medicamentos
Além do compartilhamento de novas tecnologias para a fabricação de remédios, a parceria entre a Johnson & Johnson, Bionovis e a Bio Manguinhos-Fiocruz possibilitou a distribuição do medicamento Golimumabe, indicado para artrite reumatoide, artrite psoriásica, espondilite anquilosante e espondiloartrite axial não radiográfica, ao SUS. Na visão de Spina, “esses são avanços de parcerias muito bem fomentadas, com uma governança clara, com muita transparência e uma parceria de muito sucesso entre os três parceiros, sempre com a coordenação do Ministério da Saúde e que dão um orgulho muito grande”.
A transferência de plataformas de imunobiológicos também compõem os esforços das empresas na colaboração dentro do Brasil. “Fora essa troca muito saudável e produtiva para ambos os lados, nós aprendemos muito com os nossos parceiros e certamente nós podemos transferir conhecimento sobre coisas que a Johnson & Johnson tem experiência”, reitera a presidente Amanda Spina.
*Estagiária sob supervisão de Carlos Alexandre de Souza
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