O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) teve alta de 0,10% em novembro, abaixo da variação registrada em outubro, de 0,12%. Os dados foram divulgados nesta terça-feira (12/11), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Segundo os dados, o INPC registra alta acumulada de 3,14% no ano. Já o acumulado dos últimos 12 meses é de 3,85%, abaixo dos 4,14% observados nos 12 meses imediatamente anteriores. Em novembro de 2022, a taxa foi de 0,38%.
Dentro do índice, os produtos alimentícios tiveram variação de 0,57% após alta de 0,23% em outubro. Nos produtos não alimentícios, houve variação negativa de 0,05%, abaixo do resultado de 0,09% observado no mês anterior.
Quanto aos índices regionais, cinco áreas registraram queda em novembro, com a capital São Luís tendo o menor resultado (-0,45%), influenciado pela queda da gasolina (-3,92%), e a cidade do Rio de Janeiro (0,46%) com o maior, pressionado pela alta da taxa de água e esgoto (7,60%).
O INPC é o Índice Nacional de Preços ao Consumidor. Ele mede a variação de preço de determinados produtos e serviços consumidos pelas famílias brasileiras com rendimento de 1 a 5 salários mínimos. Ou seja, ele mede o poder de compra das famílias de baixa renda do país.
Salário mínimo
Neste ano, foi sancionada lei que definiu a regra para o reajuste do salário mínimo em janeiro de cada ano. Será usado o acumulado do INPC até novembro mais a variação do crescimento econômico do segundo ano anterior. Ou seja, para 2024, é a inflação até novembro mais 2,9%, que foi o crescimento em 2022.
O governo estimou o percentual em 7,65%, o que eleva o mínimo de R$ 1.320 para R$ 1.421. Mas isso deverá ser revisto quando a inflação até novembro for divulgada. Pela lei, se ocorrer queda da economia em vez de crescimento, será usada apenas a inflação na correção. O reajuste dos benefícios previdenciários acima do mínimo continua levando em conta apenas o INPC.
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