DESIGUALDADE

IBGE: negros são maioria no mercado, mas brancos ganham mais

Indicadores foram publicados pela pesquisa Síntese de Indicadores Sociais, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística

No caso de pessoas com superior completo, a média do rendimento-hora era R$ 35,30 para brancos e R$ 25,70 para pretos ou pardos, diferença de 37,6% -  (crédito: Reprodução/Freepik)
No caso de pessoas com superior completo, a média do rendimento-hora era R$ 35,30 para brancos e R$ 25,70 para pretos ou pardos, diferença de 37,6% - (crédito: Reprodução/Freepik)
postado em 06/12/2023 12:33 / atualizado em 06/12/2023 14:52

Embora o mercado de trabalho tenha a presença maior da população de pretos e pardos (54,2%), os brancos (44,7%) foram mais valorizados e melhores remunerados em 2022. A constatação é feita pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) por meio da pesquisa Síntese de Indicadores Sociais, divulgada nesta terça-feira (6/12).

Em números, o IBGE calculou que o rendimento-hora da população ocupada branca (R$ 20) era 61,4% maior que o da população preta ou parda (R$ 12,40). A disparidade também é alta em relação ao nível de instrução.

No caso de pessoas com superior completo, a média do rendimento-hora era R$ 35,30 para brancos e R$ 25,70 para pretos ou pardos, diferença de 37,6%. 

Informalidade

De acordo com a síntese de Indicadores Sociais do IBGE, 40,9% dos trabalhadores do país estavam em ocupações informais. Neste grupo, a desigualdade racial entre brancos, pardos e negros também abrange o acesso das pessoas ao mercado formal de trabalho.

A proporção de informais entre mulheres pretas ou pardas (46,8%) e homens pretos ou pardos (46,6%) superava a média, enquanto mulheres brancas (34,5%) e homens brancos (33,3%) tinham taxas abaixo da média.

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