A substituição dos combustíveis fósseis por matérias primas renováveis e soluções mais sustentáveis é um tema considerado fundamental entre as metas da Organização das Nações Unidas (ONU) para 2030. Mesmo assim, o Brasil está longe de avançar na transição energética. É o que afirma o presidente do Conselho Nacional do Sesi, Vagner Freitas.
Em entrevista ao CB.Poder — programa realizado pelo Correio em parceria com a TV Brasília —, ele considera que, em vez de caminhar, o Brasil ainda está engatinhando quando o assunto é a mudança para combustíveis mais limpos. Entretanto, avalia que o país ainda tem uma “terceira chance” para assumir o papel de protagonista na alteração da matriz energética.
“Eu não tenho dúvida nenhuma que, se nós tivermos investimento em tecnologia para deter informação e inteligência da nova matriz energética, o Brasil pode ser o primeiro no mundo nas condições de vida. Isso é o que importa, no final das contas, as pessoas serem felizes e viverem bem”, afirma o presidente do Conselho Nacional da entidade.
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Utilização de conhecimentos
Para aperfeiçoar a pesquisa e o estudo sobre a transição energética, além de outros temas relevantes no cenário atual, Vagner diz esperar que o Estado brasileiro utilize ainda mais o Sesi, bem como outras entidades que promovem a educação.
Na avaliação dele, quem detém o conhecimento larga na frente na disputa pelas primeiras posições da nova indústria e da nova economia, com a renovação e com a mudança energética e climática.
“Nós precisamos deter conhecimento. E para deter conhecimento, nós temos que criar profissionais no Brasil com informação, para que a gente não venha a ser exportador de matérias, de commodities, pois vão para produto manufaturado. Quando eu falo que a indústria pode desenvolver o Brasil, é a indústria atrelada à educação, à qualificação da mão de obra”, aponta.
*Estagiário sob a supervisão de Andreia Castro
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