Produtos falsificados

Pirataria na era digital ainda representa risco para empresas?

Em 2022, o Brasil perdeu R$ 345 bilhões em receita por causa de produtos paralelos; especialista destaca pontos que podem auxiliar na prevenção de danos para marcas e empresas

pirataria ainda é uma ameaça real para as empresas no país, e os impactos vão muito além das perdas financeiras imediatas. O roubo de propriedade intelectual e a distribuição ilegal de produtos prejudicam a inovação, a reputação das empresas e, em última instância, a economia nacional, com queda na arrecadação nos estados, e na distribuição de recursos no mercado interno.

Somente em 2022, o Brasil registrou uma perda de R$ 345 bilhões em razão da pirataria, de acordo com o Anuário da Associação Brasileira de Combate à Falsificação.

Equipamentos eletrônicos estão entre os itens mais pirateados, tanto no Brasil quanto no mundo. Isso inclui a indústria de jogos para PC, a distribuição ilegal de filmes, a pirataria de TV — que abrange desde mídias tradicionais, como DVDs, até aparelhos modernos que transmitem o sinal de uma operadora —, além de outros dispositivos, como máquinas fotográficas.

De acordo com Leonir Zenaro, head de cibersegurança da Belago Technologies, integradora que fornece soluções de TI a companhias, todo o trabalho preventivo começa com o monitoramento de marcas para rastrear o uso indevido da marca, logotipo e produtos na web e ajuda a identificar prontamente atividades suspeitas.

“A partir deste trabalho, são coletadas as evidências que servirão como base de outras decisões, podendo até servirem como material para a produção de uma ata notarial, que posteriormente poderá fazer parte de um processo jurídico, por exemplo”, destaca Leonir.

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