O Brasil abriu 190.366 vagas de trabalho com carteira assinada em outubro, segundo os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado nesta terça-feira (28/11) pelo Ministério do Trabalho e Emprego. O saldo é resultado de 1.941.281 admissões e 1.750.915 desligamentos.
Quatro dos cinco grandes grupos de atividades econômicas registraram saldos positivos. A maioria dos empregos formais foram criados no setor de serviços, com um saldo de 109.939 postos, representando 58% do saldo total de empregos. Os destaques foram para informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas.
A segunda maior geração de empregos ocorreu no comércio, com 49.647 postos de trabalho criados no mês, principalmente no comércio varejista de mercadorias, com predominância para supermercados e hipermercados, além dos artigos de vestuário.
A indústria teve o terceiro maior crescimento no mês, com saldo positivo de 20.954 postos, com destaque para o setor de fabricação de açúcar em bruto e fabricação de móveis. A construção civil, por sua vez, teve saldo positivo de 11.480 empregos.
Saldo negativo
A agropecuária foi o único setor que gerou saldo negativo, com 1.656 empregos perdidos no mês. De acordo com a pasta, o resultado é decorrente da desmobilização do café e do cultivo de alho, batata-inglesa e cebola, que superaram o aumento nas atividades de produção de sementes.
Salário médio
O salário médio real de admissão em outubro foi de R$ 2.029,33, o valor ficou estável em comparação com o valor corrigido de setembro, que foi de R$ 2.034,51. Em comparação ao mesmo mês do ano anterior, o valor representa um ganho real de R$ 16,34 (0,8%).
No acumulado de janeiro a outubro, foram gerados no país 1.784.695 postos de trabalho, ficando o resultado positivo nos cinco grupos pesquisados e nas 27 unidades da Federação. Os estados com maior saldo no acumulado de 2023 foram São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro.
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