O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), considerado a prévia da inflação oficial, registrou alta de 0,33% em novembro. Segundo os dados, divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta terça-feira (28/11), o indicador teve aceleração de 0,12 ponto percentual (p.p.) na comparação com o mês anterior, quando teve alta de 0,21% em outubro. Com o resultado, o índice acumula 4,30%, no ano, e 4,84%, em 12 meses.
Dos nove grupos pesquisados, oito tiveram altas na prévia de novembro. O principal impacto veio de alimentação e bebidas, com ganho de 0,82% no mês. A alta do grupo veio após cinco meses consecutivos de queda no indicador.
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A alimentação no domicílio, que vinha seguindo tendência de queda, subiu 1,06% em novembro. Contribuíram para esse resultado as altas em frutas, cebola, batata-inglesa, arroz e carnes. Por outro lado, caíram os preços do feijão-carioca e do leite longa vida.
A alimentação fora do domicílio registrou alta de 0,22%, resultado similar ao de outubro, por conta do subitem refeição (0,22%), que apresentou a mesma variação do mês anterior. O lanche também registrou alta.
Passagens aéreas
Os grupos de despesas pessoais e transportes também contribuíram para a elevação do indicador de novembro, com alta de 0,52% e 0,18%, respectivamente. O primeiro foi influenciado pelas altas do pacote turístico, hospedagem e do serviço bancário.
No grupo dos transportes, o subitem passagem aérea subiu 19,03% e teve novamente o maior impacto individual no índice do mês. Em combustíveis, houve queda no etanol, na gasolina e no gás veicular, enquanto o óleo diesel subiu 1,12%.
Quanto aos índices regionais, nove áreas tiveram alta em novembro. A maior variação foi registrada em Brasília (0,61%), por conta das altas da passagem aérea (13,47%) e da energia elétrica residencial (6,70%).
Variação por grupos
- Alimentação e bebidas: 0,82%;
- Habitação: 0,20%;
- Artigos de residência: 0,24%;
- Vestuário: 0,55%;
- Transportes: 0,18%;
- Saúde e cuidados pessoais: 0,08%;
- Despesas pessoais: 0,52%;
- Educação: 0,03%;
- Comunicação: -0,22%.
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