Investimentos

Petrobras aprova plano de investimento de US$ 102 bilhões

O plano de negócios para os anos de 2024 a 2028 tem enfoque em petróleo, gás, refino e energias renováveis

Entre os principais projetos estão a destinação de US$ 3,1 bilhões para exploração na Margem Equatorial -  (crédito: Tânia Rêgo/ Agência Brasil)
Entre os principais projetos estão a destinação de US$ 3,1 bilhões para exploração na Margem Equatorial - (crédito: Tânia Rêgo/ Agência Brasil)
postado em 23/11/2023 19:48

O Conselho de Administração da Petrobras aprovou, nesta quinta-feira (23/11), um plano de negócios para os anos de 2024 a 2028, com valor de US$ 102 bilhões (R$ 500 bilhões). Segundo o documento, enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a cifra é 31% maior que a do plano em vigor atualmente, de US$ 78 bilhões (R$ 382,7 bilhões) para o período 2023/2027. A previsão era de que o documento fosse divulgado apenas na sexta-faira, mas foi antecipado. 

Esse é o primeiro Plano Estratégico da estatal sob o terceiro mandato do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), os investimentos têm enfoque em petróleo, gás, refino e energias renováveis. Em comunicado, a companhia afirmou que o plano visa “preparar a Petrobras para o futuro e fortalecer a companhia iniciando um processo de integração de fontes energéticas essencial para uma transição energética justa e responsável”.

Do total, US$ 91 bilhões devem ir para projetos em implantação e outros US$ 11 bilhões serão destinados à carteira de iniciativas em avaliação, “sujeitos a estudos adicionais de financiabilidade antes do início da contratação e execução”.

Quando concluídos os estudos e comprovada sua viabilidade econômica, esses projetos podem migrar para a Carteira em Implantação. “O estudo de financiabilidade para projetos em avaliação é um item adicional à governança estabelecida de aprovação de projetos, que está mantida para ambas as carteiras", destacou o comunicado.

Entre os principais projetos estão a destinação de US$ 3,1 bilhões para exploração na Margem Equatorial, US$ 3,1 bilhões para a exploração nas Bacias do Sudeste e US$ 1,3 bilhão para outros países.

O plano também prevê uma segunda unidade da Refinaria Abreu e Lima e ampliações para produção de diesel em outras cinco unidades. Para a transição energética, está previsto investimento em biorrefino; eólicas; solar; captura, utilização e armazenamento de carbono (CCUS) e hidrogênio.

Amanhã, a diretoria executiva da companhia realizará uma entrevista coletiva para detalhar o Plano Estratégico.

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