O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse nesta terça-feira (21/11) que pretende fazer novos concursos para ampliar o quadro de funcionários federais. Durante sua live semanal, Conversa com o Presidente, o chefe do Executivo defendeu a ampliação do número de ministérios, que em seu governo saltou de 22 para 38.
Segundo ele, a nova estrutura não tinha o objetivo de aumentar cargos, mas o número de funcionários agora é desproporcional. “Nós recriamos os ministérios com uma decisão que não iríamos aumentar um único cargo. Ou seja, só para você ter ideia, nós remontamos o governo, recriamos os ministérios, com menos funcionários que tínhamos no governo em 2010. Nós vamos ter que fazer concurso”, disse.
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Entre as novas pastas estão os ministérios dos Povos Indígenas, das Mulheres e da Igualdade Racial. Segundo o petista, essa ampliação foi “extremamente importante para a relação com segmentos muito ativos da sociedade”.
“Obviamente vamos ter que fazer mais concursos para preencher e atender a demanda de funcionários. Como é que vamos ter fiscais para combater o desmatamento, combater as queimadas?”, questionou.
Concurso unificado
O Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI) anunciou, em setembro, a criação do Concurso Nacional Unificado do serviço público federal. Cerca de 20 órgãos e entidades da administração federal aderiram ao novo modelo de seleção de servidores.
A ideia é criar algo similar ao Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), que é aplicado simultaneamente em todo o país. O certame foi dividido em duas partes, por meio de provas objetivas, com matriz comum a todos os candidatos, e de provas específicas e dissertativas por blocos temáticos, de acordo com a área escolhida pelos participantes.
O edital está previsto para ser publicado no dia 20 de dezembro, com a aplicação de provas entre fevereiro e março de 2024. Serão 6.640 vagas com salários iniciais que podem chegar na casa dos R$ 22 mil.
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