Varejo

Black Friday: comércio projeta faturamento recorde este ano

Estimativa feita pelo setor é de crescimento de 4,3% em relação ao ano passado, além de faturamento de R$ 4,64 bilhões

A CNC aponta que os segmentos de hiper e supermercados (R$ 1,02 bilhão) e de vestuário, calçados e acessórios (R$ 730 milhões) devem se destacar durante o mês de promoções -  (crédito: Minervino Júnior/CB/D.A.Press)
A CNC aponta que os segmentos de hiper e supermercados (R$ 1,02 bilhão) e de vestuário, calçados e acessórios (R$ 730 milhões) devem se destacar durante o mês de promoções - (crédito: Minervino Júnior/CB/D.A.Press)
postado em 17/11/2023 12:13

O sentimento entre os varejistas é de otimismo. Embora a data oficial da Black Friday seja apenas na próxima sexta-feira (24/11), as promoções começaram bem antes, e as estimativas do setor para a data deste ano são bem animadoras. De acordo com a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), o faturamento total do setor deve alcançar R$ 4,64 bilhões, o que indica um aumento de 4,3% em relação ao mesmo período do ano passado.

Se a projeção for, de fato, alcançada, será mais um ano de recorde no varejo para a data que conquistou os brasileiros, mas tem origem norte-americana, por ser um dia após o tradicional Dia de Ação de Graças, comemorado nos EUA na quarta quinta-feira do mês de novembro.

Para o presidente da CNC, José Roberto Tadros, as causas que favorecem um desempenho econômico mais favorável do varejo para o período são a mudança no comportamento do consumidor e o forte apelo às promoções. O líder da confederação também lembra do salto do e-commerce, que foi impulsionado pela pandemia da covid-19, a partir de 2020.

“Impulsionada pelo processo acelerado da digitalização do setor, a facilidade de comparação de preços que o e-commerce proporciona tem sido um fator crucial para o sucesso dessa data. Nesse mesmo período de 2020, durante a pandemia, as vendas tiveram a maior expansão anual, com um aumento de 13,2% em relação a 2019”, explica Tadros.

Não é surpresa que os segmentos de eletroeletrônicos e utilidades domésticas, e o de móveis e eletrodomésticos, liderem as vendas para o período. Juntos, os dois setores deve responder por R$ 2,33 bilhões no consumo durante a Black Friday, o que representa quase a metade (48%) de todas as vendas nessa data.

A CNC ainda aponta que os segmentos de hiper e supermercados (R$ 1,02 bilhão) e de vestuário, calçados e acessórios (R$ 730 milhões) devem se destacar durante o mês de promoções.

*Estagiário sob a supervisão de Andreia Castro

Gostou da matéria? Escolha como acompanhar as principais notícias do Correio:
Ícone do whatsapp
Ícone do telegram

Dê a sua opinião! O Correio tem um espaço na edição impressa para publicar a opinião dos leitores pelo e-mail sredat.df@dabr.com.br

Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor. As mensagens estão sujeitas a moderação prévia antes da publicação
-->