O Índice de Atividade Econômica (IBC-Br), indicador considerado uma prévia do desempenho do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro, registrou queda de 0,06% em setembro na comparação com agosto. Segundo os dados, divulgados pelo Banco Central (BC) nesta sexta-feira (17/11), o indicador veio abaixo da expectativa do mercado financeiro, que esperava crescimento de 0,20%.
Em relação ao mesmo período do ano passado, o índice mostrou alta de 0,32%. No trimestre encerrado em setembro, o indicador teve queda de 0,64% ante o trimestre anterior. Com o resultado, o IBC-Br acumula alta de 2,77% no ano e de 2,50% em 12 meses.
- IBC-Br registra queda de 0,77% em agosto, aponta BC
- Mercado reduz projeção de inflação em 2023, mas aumenta a de 2024
- BC reforça importância do cumprimento de metas fiscais
O BC revisou ainda dados de meses anteriores, apontando retração na série com ajuste. O indicador de agosto passou de -0,77% para -0,81%, e o de julho passou de +0,42% para +0,41%. Em relação a junho, o resultado passou de +0,22% para +0,24%, enquanto o de maio mudou de -1,85% para -1,96%. Já o IBC-Br de abril foi atualizado de +1,04% para +1,11%, enquanto o índice de março passou de -0,22% para -0,28%.
A projeção atual da autoridade monetária para a atividade doméstica em 2023 é de crescimento de 2,9%, conforme o Relatório Trimestral de Inflação (RTI) de setembro, enquanto a equipe econômica projeta expansão de 3,2%.
O IBC-Br tem metodologia de cálculo distinta das contas nacionais calculadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O indicador do BC, de frequência mensal, permite acompanhamento mais frequente da evolução da atividade econômica, enquanto o PIB, de frequência trimestral, descreve um quadro mais abrangente da economia.
Saiba Mais
Gostou da matéria? Escolha como acompanhar as principais notícias do Correio:
Dê a sua opinião! O Correio tem um espaço na edição impressa para publicar a opinião dos leitores pelo e-mail sredat.df@dabr.com.br