Greve

Servidores do BC vão encontrar Lula para tratar de reajuste salarial

Em nota, sindicato da categoria afirmou que é discutida uma greve por tempo determinado que "pode ser iniciada já nos próximos dias". Reunião está marcada para quinta-feira (16/11)

Os funcionários vão entrar uma carta ao presidente com as reivindicações da categoria. -  (crédito: Ed Alves/CB/D.A Press)
Os funcionários vão entrar uma carta ao presidente com as reivindicações da categoria. - (crédito: Ed Alves/CB/D.A Press)
postado em 15/11/2023 18:51

Os servidores do Banco Central (BC) seguem pressionando por reajuste salarial e, segundo o Sindicato Nacional dos Funcionários do Banco Central (Sinal), planejam entregar ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) uma carta com as reivindicações da categoria na quinta-feira (16/11).

O terceiro aniversário do PIX foi escolhido para o protesto e, na ocasião, “além da continuidade da operação padrão, todos os substitutos de funções comissionadas do Banco Central serão convocados a abrir mão de suas substituições, como forma de expressar sua insatisfação e reivindicar melhorias na carreira do BC”.

“Além disso, já está em discussão a entrega também das funções comissionadas de todos os gestores da Autarquia, sem falar na possibilidade de uma greve por tempo determinado, que pode ser iniciada já nos próximos dias”, alerta o comunicado assinado pelo presidente da Sinal, Fábio Faiad.

A categoria estima que a adesão ao movimento é de 70% do quadro de funcionários e afirma que a operação padrão prosseguirá e os principais alvos do movimento são os novos módulos do PIX, o DREX, que é um projeto de moeda digital do BC, e “outros projetos em andamento que demandam atenção e revisão”.

“A escalada do movimento deve-se à falta de devolutivas do governo federal em relação à pauta de valorização da carreira de especialista apresentada ao Executivo no primeiro semestre deste ano. Se a reunião oficial com os servidores do BC for marcada, algumas medidas (como a entrega de substituições) podem ser rediscutidas; caso contrário, o caminho mais provável é a radicalização”, diz a nota.

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