O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, admitiu o cansaço na interlocução com o Congresso em defesa da agenda econômica do governo. Ele salientou, porém, que tem sido recompensado pela aprovação de medidas enviadas ao Legislativo, o que inclui a votação ontem no Senado da reforma tributária, que volta agora para a Câmara.
"Gostei do ano. Estou cansado 'pacas'. Só que é o 'bom cansaço', de que você chegou bem na maratona. Eu gostaria que o segundo semestre fosse tão bom quanto o primeiro, e vai ser. Agora, peço que 2024 seja melhor do que 2023, e vai ser", disse o ministro, ao fechar como uma mensagem de otimismo a participação no evento do Itaú BBA.
Apesar da avaliação de que se perdeu um pouco em Brasília a possibilidade de construção de convergência, o ministro da Fazenda apontou a reforma tributária, uma construção coletiva, como um "bom paradigma" para trabalhos futuros.
"Não podemos ficar prisioneiros do curtíssimo prazo. O desprendimento tem de ser proporcional à intolerância que ainda vive", declarou Haddad, ao pedir uma disputa política partidária mais saudável.
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