A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) anunciou nesta sexta-feira (27/10) que irá manter a bandeira tarifária verde acionada em novembro e as contas de luz seguirão sem cobranças de custos extras no próximo mês. De acordo com o órgão, o nível foi mantido devido às condições favoráveis de geração de energia no país.
Com os reservatórios das usinas hidrelétricas cheios, não é necessário acionar fontes mais caras, como as termelétricas. “A energia gerada está mais barata. Tem chovido mais nos reservatórios, e aí podemos contar com as hidrelétricas, que possuem um custo de geração mais baixo do que outras fontes. Isso sem falar do avanço das usinas eólicas e solares, sobretudo no Nordeste do país”, explicou o diretor-geral da Agência, Sandoval Feitosa.
- Reajuste vai aumentar a conta de luz em 9,32% a partir de domingo (22/10)
- Brasil volta a comprar energia elétrica da Venezuela em 30 dias
- Minas e Energia não vê necessidade de retomar horário de verão
A sinalização verde está em vigor desde abril de 2022 e as projeções da Aneel apontam que há expectativa de que a tarifa continue bandeira verde também em dezembro. O mecanismo é válido para todos os consumidores do Sistema Interligado Nacional (SIN), malha de linhas de transmissão de energia elétrica que conecta as usinas aos consumidores.
A bandeira verde, quando não há cobrança adicional, significa que o custo para produzir energia está baixo. Já as bandeiras amarela e vermelha 1 e 2 representam um aumento no custo da geração e a necessidade de acionamento de térmicas, o que está relacionado principalmente ao volume dos reservatórios.
Saiba Mais
-
Economia Bolsa cai e dólar sobe após fala de Lula sobre não zerar deficit
-
Economia Governo publica regras para regulação de apostas esportivas
-
Economia Governo Central registra superavit de R$ 11,5 bilhões em setembro
-
Economia Exploração mineral: Minas e Energia pagará R$ 441 milhões a estados
-
Economia Haddad: governo federal estima maior alta de arrecadação
-
Economia 70% das empresas que operam com criptoativos no Brasil não têm licença