O setor de alimentação fora do lar para os operadores de redes associados ao Instituto Foodservice Brasil (IFB) fechou agosto de 2023 com crescimento nominal de 9,4% e real — descontado a inflação —, de 3,6% nas vendas, em relação ao mesmo período do ano passado. Os dados, que constam no Índice de Desempenho Foodservice (IDF), mostram que na comparação com vendas mesmas lojas, o aumento foi de 6,6%; já no acumulado do ano (de janeiro a agosto de 2023), a evolução foi de 11,9%.
O estudo também mostra que a participação do canal delivery permanece significativa para os estabelecimentos, representando 20,9% do total das vendas. As lojas localizadas nos centros comerciais, como shoppings, supermercados, aeroportos e strip malls, registraram variação de faturamento de 8,9% na comparação com agosto do ano anterior, enquanto as lojas de rua tiveram variação de 11,1%.
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Ticket médio
Em relação ao número de transações, o aumento foi de 3,7% quando comparado ao mesmo mês de 2022. Já no acumulado do ano, o crescimento é de 4,2%. Agora, quando se fala em ticket médio das redes, a evolução foi de 4,7% no período de um ano, chegando a R$ 40,40 em agosto de 2023, contra R$ 38,60 no mesmo período do ano passado. “Esse aumento do ticket médio durante a pandemia chegou a atingir 20% de aumento, hoje segue controlado e, inclusive, abaixo da inflação”, destaca Ingrid Devisate, vice-presidente do IFB.
Quanto ao número de lojas na comparação anual, o aumento foi de 1,1%, atingindo 6.911 unidades. Em agosto de 23, foram abertos 32 estabelecimentos (12 em centros comerciais e 20 em lojas de rua). Por outro lado, 8 foram fechados (5 em centros comerciais e 3 em lojas de rua). Os quiosques, que representam locais comerciais compactos, com um ponto de atendimento e menu reduzido da marca, apresentaram aumento de 0,6%, conforme o mesmo período do ano anterior, chegando a 3.029 unidades contra 3.011 em agosto de 2022.
“Com os dados do mês de agosto, seguimos em um cenário de estabilidade, com a retomada no ritmo de aberturas de lojas, melhoria do emprego e inflação, esperamos um crescimento contínuo do consumo fora do lar”, avalia Ingrid.
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