INDÚSTRIA

Ricardo Alban assume como novo presidente da CNI para quadriênio 2023-2027

A nova diretoria assume a gestão da maior representação da indústria brasileira. Vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Geraldo Alckmin participou da solenidade de posse

Alban foi eleito em 3 de maio deste ano, em votação unânime, na chapa composta por cinco vice-presidentes executivos, um de cada região do país. -  (crédito:  Iano Andrade/CNI)
Alban foi eleito em 3 de maio deste ano, em votação unânime, na chapa composta por cinco vice-presidentes executivos, um de cada região do país. - (crédito: Iano Andrade/CNI)
postado em 31/10/2023 20:57 / atualizado em 31/10/2023 20:57

O empresário Ricardo Alban tomou posse na noite desta terça-feira (31/10), em Brasília, como novo presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI) para o quadriênio 2023-2027. Estiveram presentes na solenidade o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB); o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL); e o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB).

Também participaram do evento os governadores Jerônimo Rodrigues (Bahia) e Romeu Zema (Minas Gerais), além do prefeito de Salvador, Bruno Reis, integrantes do corpo diplomático, entidades empresariais, ministros do governo Lula e do Judiciário.

Alban foi eleito em 3 de maio deste ano, em votação unânime, na chapa composta por cinco vice-presidentes executivos, um de cada região do país. A nova diretoria assume a gestão da maior representação da indústria brasileira. Presidente da Federação das Indústrias do Estado da Bahia (FIEB) desde 2014, Alban sucede o empresário mineiro Robson Braga de Andrade, que comandava a CNI desde novembro de 2010.

Segundo a Confederação, a prioridade do mandato do novo presidente será a defesa da retomada do protagonismo da indústria como motor do desenvolvimento econômico e social do Brasil.

Desafios da indústria

No evento, Robson Braga de Andrade, ex-presidente da CNI, agradeceu o tempo que esteve à frente da instituição. "Neste momento de emoção, quero agradecer a todos os que estiveram comigo nos últimos 13 anos, apoiando, criticando quando necessário, mas sempre estendendo as mãos amigas", disse.

Andrade relembrou da pandemia de covid-19, que impactou diretamente na indústria. "Nesse período, o Brasil passou por crises econômicas, pela mais profunda e longa recessão de nossa história e por turbulências políticas, mas nunca deixou de ser a nação grandiosa e promissora que sempre foi. Em nenhum momento, renunciamos à crença de que, juntos, somos capazes de estruturar o país que desejamos para nós, nossos filhos e netos", destacou.

"O mundo passou por guerras, distúrbios políticos e pela maior crise sanitária em um século, a pandemia da covid-19, que ceifou vidas, destruiu empregos, nos afastou uns dos outros e desorganizou a economia. Mas fomos resilientes e estamos, com altivez, reconstruindo nossas vidas", concluiu o ex-presidente.

Quem é Ricardo Alban

Ricardo Alban, 63 anos, presidiu a FIEB por 9 anos e foi presidente do Centro das Indústrias do Estado da Bahia (CIEB) entre 2018 e 2023. Ele é formado em engenharia mecânica pela Universidade Federal da Bahia e administração de empresas pela Escola de Administração de Empresas da Bahia. O novo presidente da CNI trabalhou no Citibank no início dos anos 1980 e, desde 1987, é sócio-diretor da Biscoitos Tupy, tradicional fábrica de alimentos baiana fundada por sua família.

Sob a liderança de Ricardo Alban, a FIEB ganhou envergadura e eficiência, atestadas pelo aumento significativo na prestação de serviços à indústria baiana. A gestão corporativa foi um dos grandes focos de sua administração. A FIEB publica balanços auditados em grandes jornais e órgãos de controles nacionais como CGU e TCU analisam seus editais.

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