FUNCIONALISMO

Servidores do BC marcam protesto para o segundo dia de Copom

Sindicato dos servidores do BC informa que protesto ocorrerá na quarta-feira (1º/11), das 10h às 12h, em frente à sede da autoridade monetária

 09/05/2023 Credito: Ed Alves/CB/DA.Press. Economia. Banco Central. Banco Central do Brasil. Fachada do Banco Central.  -  (crédito:  Ed Alves/CB/DA.Press)
09/05/2023 Credito: Ed Alves/CB/DA.Press. Economia. Banco Central. Banco Central do Brasil. Fachada do Banco Central. - (crédito: Ed Alves/CB/DA.Press)
postado em 31/10/2023 17:37 / atualizado em 31/10/2023 17:41

Os servidores do Banco Central marcaram um protesto para esta quarta-feira (1º/11) , das 10h às 12h, em frente à sede da autoridade monetária. A manifestação ocorrerá no segundo dia da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), que começou nesta terça-feira (31/10).

A categoria continua em operação padrão, pois não vem conseguindo ter a reivindicações atendidas pelo governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que prometeu valorizar os trabalhadores do serviço público, segundo o presidente do Sindicato Nacional dos Funcionários do Banco Central (Sinal), Fábio Faiad.

O sindicalista informou que o protesto é contra a negativa do governo em apresentar uma proposta oficial de valorização da carreira do BC.  Em resumo, ele citou cinco principais reivindicações: 

A) Criação de uma retribuição por produtividade institucional no BC;

B) Mudança do nome do cargo de Analista para Auditor do BC;

C) Exigência de nível superior para ingresso no cargo de Técnico do BC;

D) Aumento das garantias e prerrogativas dos servidores da Autarquia; e

E) Registro em Lei de que os servidores do BC exercem Atividades Exclusivas de Estado.

Procurada, a assessoria do Banco Central informou que não há previsão de interrupção da reunião do Copom durante a manifestação dos servidores da autoridade monetária.

Apesar das sinalizações do presidente Lula em querer mudar a nova meta fiscal -- que ainda não foi aprovada pelo Congresso --, o mercado aposta em manutenção do ritmo de redução da atual taxa básica da economia (Selic), de 12,75% ao ano para 12,25%. 

Mais cedo, o Sinal divulgou uma nota elogiando os nomes dos economistas Paulo Pichetti e Rodrigo Teixeira para a diretoria do Banco Central, anunciados pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, na segunda-feira (30/10).

Os dois escolhidos ocuparão os cargos da diretora de Assuntos Internacionais e Gestão de Risco, Fernanda Guardado, e do diretor de Relacionamento, Cidadania e Supervisão de Conduta, Maurício Moura. O mandato de ambos termina em 31 de dezembro deste ano.

 

Veja a íntegra do comunicado à imprensa do Sinal:

 

A Diretoria Executiva Nacional do Sindicato Nacional dos Funcionários do Banco Central (Sinal) cumprimenta Paulo Picchetti, indicado para a Diretoria de Assuntos Internacionais e de Gestão de Riscos Corporativos, e Rodrigo Teixeira, indicado para a Diretoria de Relacionamento, Cidadania e Supervisão de Conduta do Banco Central do Brasil.

As indicações de um acadêmico e de um servidor de carreira, respectivamente, são compatíveis com a defesa do Sinal por uma maior pluralidade de vozes na Diretoria Colegiada, pela não interferência de interesses do mercado financeiro na Autarquia e pela valorização do corpo funcional da casa. Há tempos o Sindicato vem se manifestando contrariamente à predominância de nomes vinculados ao Sistema Financeiro Nacional (o qual é regulado e supervisionado pelo BC) nas instâncias decisórias do órgão.

A Diretoria do Sinal entende que ambos os indicados, se aprovados pelo Senado Federal, terão amplas condições de exercer com excelência suas novas funções e de ajudar na imprescindível valorização do BC, de seus servidores e, consequentemente, na constante melhoria das entregas à sociedade.

Fábio Faiad
Presidente Nacional do Sinal

 

 

 

 

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