EXPORTAÇÃO

Encontro no Panamá busca expandir o mercado de proteína animal brasileiro

Promovido pela Apex Brasil, o evento reuniu embaixadores e secretários de Comércio e Agricultura das representações brasileiras nos países da América Central e do Caribe

Presidente da Apex-Brasil discursa durante encontro na Cidade do Panamá -  (crédito: Divulgação/Apex Brasil )
Presidente da Apex-Brasil discursa durante encontro na Cidade do Panamá - (crédito: Divulgação/Apex Brasil )
postado em 18/10/2023 20:33

A Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex Brasil) aposta alto na abertura de novos mercados e no aumento da participação comercial do Brasil com os países da América Central e do Caribe no setor de proteína animal. Para melhorar os negócios no setor, o agência promoveu um encontro na Cidade do Panamá. Segundo a Apex, o comércio de carnes sofreu queda nos últimos anos.

O evento reuniu embaixadores e secretários de Comércio e Agricultura das representações brasileiras nos países da América Central e do Caribe — seguindo a estratégia semelhante à aplicada na África e que também será implementada na América do Sul. Também participaram do evento no Panamá dirigentes de empresas brasileiras e representantes dos Ministérios da Agricultura e das Relações Exteriores.

"Nos último anos houve uma ausência de diplomacia nessa região e um dos objetivos do governo Lula é ter uma melhor relação comercial com os vizinhos", comenta o Jorge Viana, presidente da Apex Brasil, ao Correio. Viana ressalta que o objetivo do encontro não se limita apenas ao aumento das exportações, mas também à construção de relações comerciais mutuamente favoráveis.

O presidente citou a demanda de carne animal na região do Caribe (que recebe em torno de 50 milhões de turistas por ano), em um mercado que movimenta mais de US$ 2 bilhões anualmente.

De acordo com Viana, uma das metas é dobrar o número de empresas exportadoras, atualmente são 3 mil e a ideia é passar para 6 mil empresas. "Nossa ideia é dobrar o número de empresas até o final do governo, porque as condições estão muito favoráveis, principalmente pelos empresários e pelo produto."

 

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