O crescimento do uso de inteligência artificial nas empresas tem sido alvo de preocupações de qual será o espaço para o ser humano no mercado de trabalho. No entanto, ela pode ser uma uma ferramenta importante de acesso de pessoas marginalizadas ao emprego formal. Para isso, é necessária uma evolução das atuais plataformas de IA, de acordo com Patrick Gouy, CEO e criador da inteligência artificial da startup recifense Recrut.ai.
"O nosso segredo é não filtrar os currículos de candidatos, não nos prender a palavras-chave, mas usar inteligência artificial para descobrir as pessoas ideais para cada vaga", afirmou. "Quando as empresas buscam a evolução, elas têm a oportunidade de potencializar suas equipes para alcançarem todo o seu potencial."
Gouy explica que, num processo amplo de pesquisa, é possível atrair mais pessoas e montar times com maior diversidade. A empresa tem como conselheira de estratégia Bárbara Galvão, especialista em diversidade e diretora global de Equidade e Inclusão da Uber.
Ela virá ao Brasil nesta semana para uma palestra no maior evento de inovação do Nordeste, o Rec n' Play. Brasileira, que mora na Holanda, será a estrela do assunto durante o evento. A palestra terá o intuito de desmistificar o uso da inteligência artificial e promover a adoção dessa tecnologia na área de recrutamento e seleção.
"A gente está falando de aumentar produtividade das empresas, mas também mudar realidade de muitas famílias. Veremos esses impactos sociais daqui alguns anos", afirmou Patrick Gouy, que ressalta que sua inteligência artificial é a primeira "contratação em volume" (volume hiring) no país.
Atualmente, a startup é considerada a melhor HRtech do Brasil (100 Open Startup) e com a possibilidade de conquistar o bicampeonato, pois está entre as finalistas do prêmio deste ano.
Saiba Mais
Gostou da matéria? Escolha como acompanhar as principais notícias do Correio:
Dê a sua opinião! O Correio tem um espaço na edição impressa para publicar a opinião dos leitores pelo e-mail sredat.df@dabr.com.br