O número de empregados com carteira de trabalho assinada no setor privado, excluindo trabalhadores domésticos, foi de 37,248 milhões no trimestre encerrado em agosto. Segundo os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), divulgada nesta sexta-feira (29/9) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), esse é o maior contingente desde fevereiro de 2015, quando foi de 37,288 milhões.
Essa quantidade significa alta de 1,1% em comparação ao trimestre anterior, de março a maio de 2023. Ou seja, um ganho de 422 mil pessoas com carteira de trabalho assinada. Na comparação anual, o aumento é de 3,5%, o que responde a mais 1,3 milhão.
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O número de empregados sem carteira no setor privado também cresceu no período, passando para 13,2 milhões, aumento de 2,1% no trimestre (mais 266 mil pessoas), com estabilidade na comparação anual.
Além disso, também houve estabilidade no número de empregadores, estimados em 4,2 milhões de pessoas, e na quantidade de empregados no setor público, 12,2 milhões de pessoas.
Já o contingente de trabalhadores por conta própria ficou estável em 25,4 milhões de pessoas, frente ao trimestre anterior. Na comparação anual, houve uma queda de 2%, uma perda de 509 mil pessoas. Entre os trabalhadores domésticos, houve alta de 2,8% frente ao trimestre encerrado em maio, chegando a 5,9 milhões de pessoas.
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