O governo central registrou déficit primário de R$ 26,4 bilhões em agosto, pior resultado para o período desde 2020 Segundo os dados, divulgados pelo Tesouro Nacional nesta quinta-feira (28/9), as contas do governo registraram déficit primário de R$ 104,59 bilhões de janeiro a agosto deste ano, o segundo pior rombo fiscal da história, perdendo apenas para o de 2020, durante a pandemia da covid-19.
O deficit primário acontece quando a arrecadação fica abaixo das despesas do governo, desconsiderando o pagamento de juros da dívida pública. O rombo de agosto foi puxado pelo Tesouro Nacional, de R$ 6,52 bilhões, e pela Previdência Social, de R$ 19,72 bilhões. O Banco Central também registrou saldo negativo de R$ 113 milhões.
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A receita líquida do governo central registrou queda real de 7,1% em agosto, contra o mesmo mês de um ano antes, somando R$ 134,7 bilhões. Já as despesas totais caíram 18,5% na mesma comparação, ficando em R$ 161,1 bilhões.
No acumulado do ano, a receita líquida teve queda de 5,5%, ficando em R$ 1,2 trilhão, enquanto as despesas totais somaram R$ 1,3 trilhão, uma alta de 4,5%. No acumulado de 12 meses até agosto, por sua vez, o governo central teve déficit de R$ 70,9 bilhões, o equivalente a 0,69% do Produto Interno Bruto (PIB).
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