Daniel Carrara, diretor-geral do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), foi o entrevistado do CB.Agro — parceria entre Correio e TV Brasília — desta sexta-feira (22/9). Aos jornalistas Ana Maria Campos e Roberto Fonseca, ele explicou como o Senar trabalha para capacitar pequenos, médios e grandes produtores em estrutura que envolve também as famílias dos trabalhadores.
Segundo ele, a entidade investe em capacitação, formação profissional, promoção social, bem como na parte de assistência técnica e gerencial para os produtores rurais e suas famílias. “É um trabalho voltado para a educação profissional, para o trabalhador, seja ele o proprietário que trabalha ou o funcionário da empresa. É voltado para melhorar as suas atividades, nas 356 ocupações existentes hoje no setor rural”, explicou.
Confira entrevista na íntegra:
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“Nos temos, também, um portfólio de serviços voltados para a promoção social, ações de saúde, artesanato, nutrição, educação básica, trabalhando hoje em 98% dos municípios brasileiros”, completou.
Diferencial
O diretor-geral destacou ainda haver uma diferença entre o Senar e outras entidades que trabalham com capacitação. “A gente não trabalha em escolas, nós trabalhamos na formação profissional e no ambiente pedagógico de trabalho. Então, nós temos 5 milhões de escolas. Cada propriedade brasileira é uma escola do Senar”, afirmou.
E comentou sobre os cursos com metodologia voltada para trabalhadores analfabetos. “São cursos operacionais do 'aprender fazendo', de curta duração, 40 a 80 horas, para ele fazer o trabalho que faz, mas de uma forma mais eficiente”, explicou.
Formatos de capacitação
Segundo Carrara, a capacitação ofertada pelo Senar é feita em dois formatos: presencial e a distância.
“Há 10 anos nós começamos um grande movimento de capacitação a distância. É claro que o processo de capacitação a distância não é para qualquer público, é um público que já tem mais acesso.”
Ele disse haver “uma parte pedagógica, dentro da capacitação a distância, que exige um pouco mais de quem está aprendendo”. “Mas, de qualquer forma, nós optamos por entrar nesse movimento de educação a distância, seja na formação inicial e continuada, que é a formação profissional de curta duração, seja nos cursos técnicos do ensino formal”, finalizou.
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