Economistas do mercado financeiro revisaram as expectativas para o crescimento da economia brasileira e da inflação neste ano. Segundo dados do Boletim Focus, divulgado pelo Banco Central, nesta segunda-feira (18/9), a projeção para o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de 2023 caiu, dos 4,93% observados na semana anterior, para 4,86%. Esta semana acontece a chamada “Super Quarta”, quando saem as decisões de política monetária tanto dos Estados Unidos quanto do Brasil — o Comitê de Política Monetária (Copom) vai definir índice da Selic na próxima reunião.
Enquanto a previsão para a inflação para 2024 caiu de 3,89% para 3,86%, as expectativas para o IPCA de 2025 e 2026 permaneceram em 3,5%. A estimativa está próxima, mas ainda acima do teto da meta de inflação, que deve ser perseguida pelo BC. Definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), a meta é de 3,25% para 2023, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Ou seja, o limite inferior é 1,75% e o superior, 4,75%.
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Para alcançar a meta de inflação, o Banco Central usa como principal instrumento a taxa básica de juros da economia brasileira (Selic), definida em 13,25% (sem alterações, nesta semana). A estimativa continuou em 11,75% para o fim de 2023, enquanto a projeção para 2024 foi mantida em 9% e a de 2025 permaneceu em 8,5%. A previsão de 2026 também ficou nos mesmos 8,5%.
PIB
Já a mediana das projeções para a evolução do Produto Interno Bruto (PIB) de 2023 avançou de 2,64% para 2,89%; enquanto que para 2024 subiu de 1,47% para 1,50%. A projeção para 2025 caiu de 2% para 1,95%; e a de 2026 permaneceu em 2,0%.
Dólar
Em relação ao câmbio, as apostas para o dólar em 2023 caíram de R$ 5 para R$ 4,95. A projeção de 2024 caiu de R$ 5,02 para R$ 5 e, para 2025, foi mantida em R$ 5,10. A projeção para 2026 foi elevada de R$ 5,15 para R$ 5,18.
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