O Índice Geral de Preços — Disponibilidade Interna (IGP-DI) registrou uma leve variação positiva em agosto. Na comparação com o mesmo mês do ano passado, o indicador de inflação medido mensalmente pela Fundação Getulio Vargas (FGV) subiu 0,05% no último mês. Em relação a julho, houve queda de 0,4% no mesmo índice.
Com o resultado de agosto, o IGP-DI já acumula uma queda de 5,3% em 2023, e de 6,91% nos últimos 12 meses. Para o coordenador da pesquisa, o economista André Braz, o que mais influenciou os resultados do último mês foram as variações dos preços de combustíveis e alimentos.
“O reajuste dos preços do diesel (de 0% para 13,29%) e da gasolina (de -7,46% para 8,36%) permitiram que a variação do índice ao produtor registrasse aceleração, passando de -0,61% para 0,1%. No âmbito do consumidor, a queda mais acentuada do grupo alimentação (de -0,36% para -0,84%) fez com que o índice voltasse a registrar deflação”, explica o economista.
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Outros indicadores
Para calcular o IGP-DI, a FGV utiliza a média de outros três indicadores: o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) e o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC).
Em agosto, o IPA subiu levemente, em 0,10%. No mês anterior, esse mesmo índice havia apresentado uma queda de 0,61%. A principal influência observada no resultado divulgado nesta quarta foi a variação do subitem de ‘combustíveis para o consumo’, que passou de -6,76% para 5,25%.
Já o IPC recuou 0,22% em agosto, motivado pelo decréscimo de itens importantes, como Educação, Leitura e Recreação (1,33% para -2,76%), Transportes (1,07% para 0,39%) e Alimentação (-0,36% para -0,84%). Enquanto isso, o INCC variou positivamente em 0,17% no último mês, em relação a agosto de 2022.
*Estagiário sob a supervisão de Vinicius Doria
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