Pela terceira vez neste ano, o Conselho Nacional de Previdência Social (CNPS) aprovou queda na taxa máxima dos juros do empréstimo consignado do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Desta vez o recuo foi de 1,97% ao mês para 1,91%. Já o limite de juros para a modalidade de cartão de crédito passará de 2,89% para 2,83%. A redução na taxa foi aprovada nesta quinta-feira (17/8) em uma reunião.
A medida anunciada hoje ocorre poucas semanas depois de o Banco Central (BC) ter reduzido a taxa básica de juros da economia, a Selic, para 13,25% ao ano. Para o ministro da Previdência Social, Carlos Lupi, se o Comitê de Política Monetária (Copom) continuar reduzindo a taxa básica de juros da economia, a Selic, o Conselho pode continuar reduzindo o teto da taxa.
- Governo reduz teto de juros de empréstimo consignado para beneficiários do INSS
- Carlos Lupi promete zerar fila do INSS no primeiro ano de governo
- Taxa de juros do consignado do INSS vira impasse no governo
“Combinado com Ministério da Fazenda, Banco do Brasil e Caixa Econômica, estamos propondo taxa de 1,91% para o consignado, e 2,83% para o cartão de crédito consignado, com reforço de que se a próxima reunião do Banco Central baixar a taxa de juros [Selic], nós nos reuniremos para baixar novamente", disse o ministro.
Em março deste ano, a Previdência sugeriu queda nas taxas do consignado, que foi aprovada pelo CNPS. O teto dos juros passará de 2,14% ao mês para 1,70% no caso do empréstimo consignado convencional. Já o teto dos juros nas operações com cartão de crédito consignado passará dos atuais 3,06% para 2,62%.
Em 2020, os juros do consignado passaram pela pior fase, chegando a 1,80% ao mês, quando estava no auge da pandemia da covid-19.
Saiba Mais
-
Economia Haddad: "Não há arestas" em negociação do arcabouço com Lira
-
Economia Silveira envia decreto para redistribuir imposto sobre mineração
-
Economia Minha Casa Minha Vida: Lula destina mais 7 imóveis da União ao programa
-
Economia Lula exclui ações da Eletrobras do programa de desestatização
-
Economia Como ficaria Brasil em ranking de gasolinas mais baratas do mundo após reajuste
-
Economia Presidente da BYD lança em outubro pedra fundamental em Camaçari