O programa de renegociação de dívidas Desenrola Brasil somou R$ 8,1 bilhões em volume negociado desde o início da repactuação de dívidas, em 17 de julho, até 11 de agosto. Segundo o balanço, divulgado pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban) nesta quarta-feira (16/8), ao todo foi renegociado 1,2 milhão de contratos, beneficiando 985 mil clientes bancários.
O montante se refere à Faixa 2 do programa, na qual os débitos bancários são negociados diretamente com a instituição financeira em condições especiais. A faixa inclui as dívidas bancárias dos clientes que tenham renda mensal de dois salários mínimos até R$ 20 mil e que não estejam incluídos no Cadastro Único do governo federal.
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Nesse mesmo período, de cerca de 5 milhões de registros de clientes negativados com dívidas bancárias de até R 100,00 foram retirados da lista de restrição de crédito. O prazo para essa baixa de registros se encerrou em 27 de julho, o balanço não inclui baixas de registros de outros credores não bancários.
“Os números do Desenrola falam por si e são uma grande satisfação para todos, bancos, governo e a sociedade. A grande adesão e o interesse pelo programa na Faixa 2 são uma amostra do que virá em setembro, com a Faixa 1”, avaliou o presidente da Febraban, Isaac Sidney.
As pessoas incluídas na Faixa 1 do Desenrola, que engloba a maior parte dos beneficiários do programa e inclui aqueles que têm dívidas de até R$ 5 mil, renda mensal de até dois salários mínimos ou estão incluídas no Cadastro Único (CadÚnico), poderão se inscrever em setembro.
A adesão ao programa irá até 31 de dezembro. Está previsto o lançamento de uma plataforma na internet de negociações de dívidas bancárias e não bancárias, como serviços públicos e lojas.
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