O Itaú Unibanco registrou lucro líquido contábil de R$ 8,9 bilhões, no segundo trimestre de 2023, resultado 17,3% superior ao registrado no mesmo período de 2022, conforme dados do balanço da instituição divulgado na noite desta segunda-feira (07/08).
No acumulado do ano, o lucro líquido contábil somou R$ 16,5 bilhões -- alta de 13% em comparação com o realizado no primeiro semestre do ano passado. De janeiro a junho, houve avanço de 14% no lucro líquido por ação no semestre, para R$ 1,63 e salto de 53,8% nos dividendos e Juros sobre Capital Próprio (JCP) líquido por ação, para R$ 0,54.
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Conforme os dados da instituição financeira, a carteira de crédito no Brasil cresceu em todos os segmentos: 9,1% em pessoas físicas, 4,5% em micro, pequenas e médias e 5,3% em grandes empresas. Na América Latina, o crescimento foi de 4,2%.
Lucro recorrente de R$ 8,7 bi
Na análise gerencial da operação do Itaú Unibanco, o lucro recorrente foi positivo no segundo trimestre em R$ 8,7 bilhões -- aumento de 13,8% na comparação com o mesmo período de 2022. Os ganhos acumulados no primeiro semestre somaram R$ 17,2 bilhões, alta de 14,2% em relação a janeiro a junho do ano passado.
De acordo com os dados do balanço, o retorno recorrente gerencial sobre o patrimônio líquido foi de 20,9% no consolidado e de 21,5% nas operações no Brasil. Segundo a análise do banco, a carteira de crédito recuou 0,1% no consolidado, contudo, excluindo o efeito da variação cambial do período, o banco informou que haveria um crescimento de 1,3%. A carteira de pessoas físicas no Brasil cresceu 0,6% no trimestre, segundo a instituição.
Em vídeo divulgado no site da instituição, o CFO do Itaú Unibanco, Alexsandro Broedel, disse que o resultado do banco foi “bastante consistente” e dentro do que a instituição vinha comunicando ao mercado nos trimestres anteriores.
Broedel destacou que o banco atualizou algumas previsões para o ano. Uma das medidas foi a redução da expectativa de crescimento da receita de serviços e seguros, de 7% e 10% para 5% e 7%. “São pequenos ajustes para refletir como o banco se comporta ao longo do ano”, disse o executivo.
Em contrapartida, a provisão para devedores duvidosos cresceu 23% no segundo trimestre do ano na comparação com o mesmo período de 2023, somando R$ 9,6 bilhões, superando o lucro no mesmo período.
Enquanto isso, os bancos Bradesco e Santander registraram quedas de 35,8% e 43,5%, respectivamente, nos lucros do segundo trimestre deste ano.
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