O gerente executivo do instituto SiDi, Rogério Moreira, declarou nesta quinta-feira (31/8) que nem sempre é necessário implantar a tecnologia mais avançada em todas as etapas da produção do agronegócio, e que é preciso se atentar aos custos de manutenção. Para o especialista, é preciso cautela na hora de estabelecer a utilização de uma ferramenta tecnológica, como a inteligência artificial.
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"O 5G tem características que são fantásticas — baixíssima latência, tempo de resposta alto, é uma velocidade incrível. Só que não necessariamente a gente precisa dessa tecnologia em todo lugar. Às vezes, Você querer adotar uma tecnologia, e na empolgação, você pode não se atentar para um fator que a gente considera muito lá no SiDi, que é o custo total de manutenção", respondeu Moreira ao ser questionado pelo jornalista Vicente Nunes sobre a utilização do 5G no campo.
Rogério Moreira participou do primeiro painel do CB Fórum: Agro 4.0, realizado pelo Correio em parceria com a Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ADBI), e que já está na sua terceira edição. Ele explicou que o Instituto SiDi atua em áreas como a cibersegurança, armazenamento em nuvem e inteligência artificial. Para Rogério, porém, é preciso avaliar com cuidado a aplicação das tecnologias, para que a ferramenta correta seja escolhida na hora de resolver um problema na linha de produção do agronegócio.
"Para todo martelo, qualquer problema é prego. Então a gente tem sempre muita cautela da utilização de inteligência artificial, e de qualquer outra tecnologia", frisou.
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