Em ritmo de queda há quase três semanas, o Índice da Bolsa de Valores de São Paulo (Ibovespa/B3) recuou pela 13ª vez seguida nesta quinta-feira (17/8). Um dia após ter batido o recorde de quedas consecutivas em toda a história, o índice caiu 0,53% e atingiu os 114.982 pontos. Enquanto isso, o câmbio do dólar recuou 0,1%, e permaneceu no valor de R$ 4,98.
A sequência de quedas do Ibovespa começou no primeiro pregão de agosto. Isso significa que o principal índice da América Latina ainda não sabe o que é encerrar o dia no positivo neste mês.
No início da manhã, a bolsa até chegou a operar em alta, alavancado pelo minério de ferro, que subiu 4,34% na China, e atingiu a maior cotação desde o dia 26 de julho. Diante disso, as ações da Vale (VALE3) se valorizaram ao longo do dia e encerraram com aumento de 1,4%.
- Ibovespa registra pior sequência negativa da história
- Analistas ainda não veem recuperação sólida da economia
- Ibovespa tem mais longa série negativa em 25 anos e recua 3,18% no mês
Mesmo assim, outras ações puxaram o índice da bolsa para baixo nesta quinta. Os papéis da Petrobras (PETR4) sofreram desvalorização de 0,31% no dia de hoje, enquanto que outras ações importantes, como Via (VIIA3) e Magalu (MGLU3) tiveram fortes quedas de 6,15% e 5,05%, respectivamente.
A situação atual do Ibovespa, no entanto, apesar de parecer muito negativa, ainda está longe de ser considerada uma crise séria, na avaliação de economistas. Mesmo com a sequência, o índice se desvalorizou apenas 5,7% durante esse tempo. Em 2023, a bolsa de São Paulo subiu 4,78%
* Estagiário sob a supervisão de Carlos Alexandre de Souza
Saiba Mais
Gostou da matéria? Escolha como acompanhar as principais notícias do Correio:
Dê a sua opinião! O Correio tem um espaço na edição impressa para publicar a opinião dos leitores.