A economia brasileira voltou a crescer em junho, conforme o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) divulgado nesta segunda-feira (14/8). O indicador subiu 0,63%, na série livre de efeitos sazonais. Em maio, a queda havia sido de 2,05% (dado atualizado hoje).
De maio para junho, o índice de atividade calculado pelo BC passou de 145,73 pontos para 146,65 pontos na série dessazonalizada. O resultado é o mais favorável desde abril, quando pontuou 148,78.
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Na comparação entre os meses de junho de 2023 e de 2022, houve crescimento de 2,10% na série sem ajustes sazonais. Esta série registrou 145,67 pontos no sexto mês do ano, o melhor desempenho para o mês desde o início da série histórica, em 2003.
Conhecido como uma espécie de "prévia do BC" para o Produto Interno Bruto (PIB), o IBC-Br serve mais precisamente como parâmetro para avaliar o ritmo da economia brasileira ao longo dos meses.
A projeção atual do BC para a atividade doméstica em 2023 é de crescimento de 2,0%, conforme o Relatório Trimestral de Inflação (RTI) de junho. Já a equipe econômica projeta expansão de 2,50%.
IBC-Br sobe 0,43% no 2º trimestre ante o 1º trimestre
Depois da forte surpresa com o crescimento do PIB no primeiro trimestre (1,9%), a economia brasileira fechou mais um trimestre no terreno positivo, conforme o IBC-Br. Na série com ajuste sazonal, o avanço foi de 0,43% ante os três meses anteriores (janeiro a março).
Na comparação com o mesmo período de 2022, a elevação no trimestre foi de 2,65% na série sem ajustes sazonais, informou o BC.
No primeiro semestre de 2023, o resultado do IBC-Br é positivo em 3,42%. Já em 12 meses até junho, o crescimento é de 3,35%.
A projeção atual do BC para a atividade doméstica em 2023 é de crescimento de 2,0%, conforme o Relatório Trimestral de Inflação (RTI) de junho. Já a equipe econômica projeta expansão de 2,50%.
Queda do IBC-Br de maio ante abril é revisada, de 2,00% para 2,05%
O BC revisou os dados de seu Índice de Atividade Econômica (IBC-Br) na margem, na série com ajuste. O indicador de maio passou de -2,00% para -2,05%. Em relação a abril, o resultado passou de +0,81% para +0,82%.
O IBC-Br de março foi atualizado de -0,27% para -0,28%, enquanto o índice de fevereiro continuou em +2,98%. Em janeiro, o índice passou de +0,23% para +0,22%. Já o resultado de dezembro sofreu revisão de +0,77% para +0,82%.
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