SUSTENTABILIDADE

Haddad lança plano de transformação ecológica como parte do PAC

Regulação do mercado de carbono e novas linhas de crédito voltadas para o desenvolvimento sustentável são algumas das ações previstas no plano, que promete ser marca do atual governo

Edla Lula
postado em 11/08/2023 13:52
O ministro Fernando Haddad lançou hoje o Plano de Transformação Ecológica -  (crédito:  Diogo Zacarias / Ministério da Fazenda)
O ministro Fernando Haddad lançou hoje o Plano de Transformação Ecológica - (crédito: Diogo Zacarias / Ministério da Fazenda)

O governo lançou nesta sexta-feira (11/8) o plano de transformação ecológica, como parte do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Entre as ações previstas no plano estão nova infraestrutura verde, finanças sustentáveis, economia circular, adensamento tecnológico, bioeconomia, transição energética e adaptação à mudança do clima são algumas das ações previstas no plano.

“Com o Plano de Transformação Ecológica, nasce uma nova maneira de pensar, de governar e de empreender; de viver e de agir ecologicamente, para que o desenvolvimento econômico e social caminhe de mãos dadas com a preservação ambiental”, disse o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, durante a cerimônia de lançamento do PAC.

O plano cria novas linhas de crédito voltadas para o desenvolvimento sustentável, destinadas a empresas que desenvolvam programas ambientais e inovação tecnológica.

”Produtividade e inovação serão elementos centrais para reduzir nossas emissões de gases geradores do efeito estufa e para criar milhões de empregos de qualidade e bem remunerados”, destacou Haddad.

Bioeconomia

Entre as principais medidas do plano, o ministro destacou a criação de um mercado regulado de carbono, a emissão de títulos soberanos sustentáveis, a criação de uma taxonomia sustentável nacional e a reformulação do Fundo Clima para financiar atividades que envolvem inovação tecnológica e sustentabilidade.

Haddad citou ainda que somente a Bioeconomia, que está presente na produção de vacinas, de fármacos, biocombustíveis e de cosméticos, poderá agregar ao país 53 bilhões de dólares anuais nos próximos 20 anos, e gerar em torno de 217 mil novos postos de trabalho.

“A agricultura de baixo carbono — tendência mundial de modernidade no campo e cuidado com meio ambiente — já é uma realidade no Brasil. Vanguarda nas boas práticas. E agora receberá um novo impulso, com crédito, pesquisa e assistência técnica”, ressaltou.

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