O volume de serviços prestados no país cresceu 0,2% na passagem de maio para junho. Esta é a segunda taxa positiva seguida do setor, que acumula alta de 1,6% nesse período, mas termina o segundo trimestre com um desempenho mais fraco do que o esperado para o mês. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (10/8) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O setor opera 12,1% acima do patamar pré-pandemia, registrado em fevereiro de 2020, e 1,5% abaixo do ápice da série histórica da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), atingido em dezembro do ano passado. No primeiro semestre de 2024, o setor acumula alta de 4,7%, e nos últimos 12 meses, de 6,2%.
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Destaques
Três das cinco atividades investigadas pela pesquisa cresceram em junho. Os serviços profissionais, administrativos e complementares (0,8%) recuperaram parte da queda (-1,2%) acumulada nos dois meses anteriores.
"Entre os destaques dessa atividade estão as empresas de atividades jurídicas, as de administração de cartões de desconto e de programas de fidelidade e as de engenharia. Um fator que pode explicar esse crescimento no primeiro segmento são os ganhos de causa que eventualmente ocorrem no mesmo período em várias empresas e provocam o aumento de receita”, diz o gerente da pesquisa, Rodrigo Lobo.
Com avanço de 1,9% em junho, os serviços prestados às famílias acumulam ganho de 4,1% nos últimos três meses. “O segundo maior impacto sobre o índice geral veio dessa atividade, que foi impulsionada pelo crescimento da receita de empresas de restaurantes e de espetáculos teatrais e musicais”, destaca o pesquisador.
Já os serviços de informação e comunicação (0,5%) ficaram no campo positivo pelo segundo mês seguido, acumulando alta de 1,3% no período. Esse resultado está relacionado ao bom desempenho das empresas de portais, provedores de conteúdo e ferramentas de busca na Internet e de desenvolvimento e licenciamento de softwares.
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