Vendas de veículos crescem 24% em julho, aponta Anfavea

Segundo os dados do balanço da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), divulgados nesta segunda-feira, o desempenho se deve ao incentivo do governo à indústria automobilística

Rafaela Gonçalves

postado em 07/08/2023 11:37 / atualizado em 07/08/2023 11:38

Ao todo foram licenciados 225,6 mil veículos em julho, em comparação com o mês anterior, o aumento foi de 19% - (crédito: Volkswagen/Divulgação)

O licenciamento de veículos aumentou 24% em julho, em comparação com o mesmo período de 2022. Segundo os dados do balanço da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), divulgados nesta segunda-feira (7/8), o desempenho se deve ao incentivo do governo à indústria automobilística, que já chegou ao fim, mas estimulou as vendas do setor.

Ao todo foram licenciados 225,6 mil veículos em julho, em comparação com o mês anterior, o aumento foi de 19%. Em junho, o número de vendas já havia registrado alta, de 7,4%. De janeiro a julho, 1,2 milhão de veículos já foram licenciados, 11,3% a mais do que no mesmo período do ano passado.

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Por outro lado, a produção de veículos apresentou uma queda de 16,4% na comparação ano a ano. Em relação ao mês de junho, a queda foi de 3,3%. O desempenho reflete as novas paradas nas linhas de montagem, após o impulso dos descontos patrocinados pelo governo, que duraram apenas um mês.

Com o resultado de julho, o total de veículos produzidos desde o início do ano chegou a 1,31 milhão de unidades, volume parecido (alta de 0,3%) com a produção nos sete primeiros meses de 2022.

Exportação

De acordo com o balanço, houve uma queda de 27,6% das exportações, no comparativo de julho com igual mês de 2022. Os embarques, de 30,3 mil veículos no mês passado, caíram 17,1% contra junho, levando a uma queda de 10,6% no acumulado do ano, com 257,6 mil unidades vendidas ao exterior desde o primeiro dia de 2023. Ainda de acordo com a Anfavea, 97 vagas de trabalho foram fechadas em julho nas montadoras, que agora empregam 99,6 mil pessoas.