O ministro da Casa Civil, Rui Costa, afirmou que o Novo Plano de Aceleração do Crescimento (PAC) está aberto a investimentos internacionais. A declaração foi dada durante o Fórum Brasil-Suíça de Investimentos e Inovação em Infraestrutura e Sustentabilidade, realizado no Itamaraty, em Brasília, nesta quarta-feira (5/7), na presença de investidores suíços.
Segundo o chefe da pasta, o Novo PAC é uma grande oportunidade para o país receber investimentos internacionais para a realização das obras, com foco na sustentabilidade ambiental. O evento também contou com a participação do vice-presidente, Geraldo Alckmin; do ministro da Economia, Educação e Pesquisa da Suíça, Guy Parmelin; e da embaixadora brasileira Maria Laura da Rocha.
- Lula diz que "Novo PAC" será lançado a partir de 2 de julho
- Primeira obra do PAC III será Ferrovia Oeste-Leste, na Bahia
- Com Novo PAC, infraestrutura volta ao radar com foco em concessões e PPPs
- Lula discutirá PAC após Inglaterra e quer investimentos estrangeiros
“Quero aqui reafirmar que o Brasil se abre novamente para o mundo. Que o Brasil quer voltar a crescer, promover inclusão social, tendo como pilar central a sustentabilidade e o cuidado com o meio ambiente. É com este olhar que o presidente Lula lançará o novo plano de desenvolvimento do nosso país”, disse Costa. “Queremos ampliar de forma substantiva a captação de investimento privado, utilizando a concessão pública e a parceria público-privada”, completou.
Rui Costa também comentou sobre os leilões para a área de infraestrutura do país, adiantando que em setembro será promovido um grande leilão no setor energético. “Outra área em que se alinha de forma absoluta com o desejo da Suíça de apostar, investir e ser parceiro em projetos sustentáveis é a área de geração de energia. Desta vez, de forma inovadora, com linha de corrente contínua", disse. "Todos sabem que a energia solar é gerada em corrente contínua, mas as linhas de transmissão são linhas alternadas e, agora, construiremos linha de corrente contínua, ligando do Nordeste ao Sudeste brasileiro, reduzindo perdas de transmissão”, afirmou.