Boletim Focus

Boletim Focus: projeção do mercado aponta recuo da inflação de 4,9% para 4,84%

Segundo os economistas do mercado, em 2024 a projeção da inflação ficou em 3,89%. Em 2025 e 2026, as previsões são de 3,5% para os dois anos

Fernanda Strickland
postado em 31/07/2023 12:17
Definida pelo CMN, meta é de 3,25% para 2023, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo -  (crédito: Pexels)
Definida pelo CMN, meta é de 3,25% para 2023, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo - (crédito: Pexels)

Economistas do mercado financeiro reduziram, mais uma vez, as estimativas para a inflação deste ano. Segundo dados do Boletim Focus, divulgado pelo Banco Central nesta segunda-feira (31/7), a estimativa do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) — considerado a inflação oficial do país — caiu de 4,9% para 4,84% neste ano. Já para 2024, a projeção da inflação caiu de 3,90% para 3,89%. Em 2025 e 2026, as previsões são de 3,5% para os dois anos.

A estimativa para este ano está acima do teto da meta de inflação que deve ser perseguida pelo BC. Definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), a meta é de 3,25% para 2023, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Ou seja, o limite inferior é 1,75% e o superior, 4,75%.

Para alcançar a meta de inflação, o Banco Central usa como principal instrumento a taxa de juros básica da economia brasileira (Selic), definida em 13,75% ao ano pelo Comitê de Política Monetária (Copom). A taxa está nesse nível desde agosto do ano passado e é a maior desde janeiro de 2017, quando também estava nesse patamar.

A projeção da Selic se manteve em 12% para o final de 2023, enquanto a de 2024 recuou de 9,50% para 9,25% e a de 2025 caiu de 9,0% para 8,75%; já a de 2026 caiu de 8,63% para 8,50%.

PIB

A projeção para o Produto Interno Bruto (PIB) de 2023 continuou em 2,24%, enquanto a estimativa para 2024 ficou no mesmo 1,30%. A projeção para 2025 continuou em 1,90%, enquanto a de 2026 caiu de 2,0% para 1,97%.

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