Trabalho

Caged: Brasil cria 157.198 empregos com carteira assinada em junho

Segundo o levantamento, o Brasil fechou o primeiro semestre de 2023 com um saldo de 1.023.540 milhão de empregos formais criados. Resultado positivo nos 5 grandes grupamentos econômicos e em 25 das 27 unidades da federação

Fernanda Strickland
postado em 27/07/2023 15:51 / atualizado em 27/07/2023 15:52
O maior crescimento do emprego ocorreu no setor de Serviços, com um saldo de 76.420 postos formais -  (crédito: Divulgação/Agência Brasil)
O maior crescimento do emprego ocorreu no setor de Serviços, com um saldo de 76.420 postos formais - (crédito: Divulgação/Agência Brasil)

O saldo de empregos formais em junho foi de 157.198 postos de trabalho. Segundo os dados do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged) divulgados nesta quinta-feira (27/7), o Brasil fechou o primeiro semestre de 2023 com um saldo de 1.023.540 milhão de empregos formais criados. O saldo é positivo nos 5 grandes grupamentos econômicos e em 25 das 27 Unidades da Federação.

O levantamento aponta que o maior crescimento do emprego ocorreu no setor de Serviços, com um saldo de 76.420 postos formais, destaque para Informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas, com saldo de 40.040 postos. A agropecuária foi o segundo maior gerador de postos no mês, com 27.159 empregos gerados, principalmente no cultivo de laranja (6.002), especialmente em São Paulo (4.939), e no cultivo de soja (4.745), especialmente no Mato Grosso (2.826).

A Construção civil veio em seguida, gerando 20.953 postos, com destaque para obras de infraestrutura, com saldo de 9.106, e construção de edifícios, com saldo positivo de 6.084.

O Comércio ficou com saldo de 20.554 postos, atingindo o quarto lugar, seguido da Indústria, que gerou 12.117 vagas no mês. As vagas nesses setores ocorreram principalmente no comércio varejista de produtos farmacêuticos (2.533) e na fabricação de produtos alimentícios (8.425), respectivamente.

O crescimento do emprego formal em junho foi verificado em 24 das 27 unidades federativas, com destaque para São Paulo, que gerou 36.418 postos (0,3%) — principalmente nos serviços (19.774) e agropecuária (10.960); Minas Gerais, com 25.537 postos (0,6%) — destaque para agropecuária (9.215) e serviços (7.936); e Rio de Janeiro, com 13.490 postos (0,4%), com destaque para serviços (9.031). Os saldos negativos ocorreram na Paraíba (-223 postos), Rio Grande do Sul (-211 postos) e Roraima (-121 postos).

O salário médio real de admissão em junho foi de R$ 2.015,04, com um aumento de R$ 12,47 em comparação com o valor de maio (R$ 2.002,57). Já em comparação com o mesmo mês do ano anterior, o que desconta mudanças decorrentes da sazonalidade do mês, o ganho real foi de R$ 34,60.

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