O Paraná foi o sexto estado brasileiro a decretar estado de emergência zoossanitária em virtude dos casos de gripe aviária (influenza aviária de alta patogenicidade — IAAP, vírus H5N1) detectados em aves silvestres. A medida, adotada nesta terça-feira (25/7), é válida por 180 dias e teve aprovação do Conselho Estadual de Sanidade Agropecuária (Conesa), é uma forma de alinhar as ações com o Ministério da Agricultura e Pecuária.
"Essa é uma medida protetiva. Com esse decreto podemos agir de maneira muito mais rápida, livrando-nos de algumas barreiras burocráticas caso se detecte a gripe aviária", disse o secretário da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara, que também preside o Conesa.
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Foram detectados no estado sete casos da doença em aves silvestres migratórias. Segundo a Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar), todos os focos já foram declarados encerrados pelo Ministério da Agricultura e Pecuária. "O que temos de evitar, empregando todos os meios possíveis, é que adentre granjas comerciais", reforçou o secretário.
O governo federal já havia declarado emergência zoossanitária em todo o território nacional em 22 de maio, o que possibilitou a liberação de R$ 200 milhões em recursos para combate à influenza. Santa Catarina, Espírito Santo, Bahia, Tocantins e Mato Grosso do Sul já atenderam na semana passada ao pedido do ministério.