DÍVIDAS

Bancos renegociam quase meio bilhão na primeira semana do Desenrola

Segundo a Febraban, mais de 150 mil contratos de dívidas financeiras foram revistos, todos referentes a faixa 2 do programa lançado na última segunda-feira

Edla Lula
postado em 22/07/2023 19:54
 21/07/2023 Crédito: Marcelo Ferreira/CB/D.A Press. Brasil. Brasília - DF -  Agência da Caixa Econômioca Federal. Programa desenrola, Ceilândia. -  (crédito:  Marcelo Ferreira/CB/D.A Press)
21/07/2023 Crédito: Marcelo Ferreira/CB/D.A Press. Brasil. Brasília - DF - Agência da Caixa Econômioca Federal. Programa desenrola, Ceilândia. - (crédito: Marcelo Ferreira/CB/D.A Press)

Nos cinco primeiros dias do Programa Desenrola Brasil, os bancos renegociaram um volume de dívidas que chega a quase R$ 500 milhões. A informação foi divulgada neste sábado pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban).

Os valores se referem a mais de 150 mil contratos de dívidas, exclusivamente pela Faixa 2 do Desenrola.
Nesse mesmo período, os bancos retiraram as anotações negativas de mais de 2 milhões de registros de clientes que tinham dívidas bancárias nos birôs de crédito de até R$ 100.

“Os números reforçam o compromisso dos bancos brasileiros com o sucesso do programa Desenrola Brasil”, informa a nota da Febraban.

Lançado na última segunda-feira (17), o Desenrola Brasil tem como principal objetivo reintroduzir pessoas com restrição de crédito na economia, permitindo melhores condições de renegociação de suas dívidas. Esta primeira etapa, é dirigida ao público com renda entre dois salários-mínimos e R$ 20 mil. O programa não prevê limite para a dívida, mas estabelece que seja apenas com instituição financeira.

A segunda fase, a ser iniciada em setembro, contempla devedores pessoas físicas com renda bruta mensal de até dois salários-mínimos ou que estejam inscritos no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico). Nesta etapa, poderão ser negociadas dívidas financeiras e não financeiras, de até R$ 5 mil, considerado o somatório das dívidas.

A Febraban esclarece que “cada banco tem sua estratégia de negócio, adotando políticas próprias para adesão ao Programa. As condições para renegociação das dívidas, nessa etapa, serão diferenciadas e caberá a cada instituição financeira, que aderir ao programa, defini-la”.