PIB

Governo eleva para 2,5% projeção de crescimento econômico em 2023

A boa performance do PIB no primeiro trimestre, especialmente no agro, motivou a nova estimativa, segundo boletim divulgado pelo Ministério da Fazenda

Edla Lula
postado em 19/07/2023 15:03 / atualizado em 19/07/2023 15:04
O 3º Boletim Macrofiscal de 2023 da Fazenda mostra que a melhora foi motivada, especialmente, pelo resultado do PIB no primeiro trimestre -  (crédito: Diogo Zacarias)
O 3º Boletim Macrofiscal de 2023 da Fazenda mostra que a melhora foi motivada, especialmente, pelo resultado do PIB no primeiro trimestre - (crédito: Diogo Zacarias)

O governo ampliou de 1,9% para 2,5% a sua estimativa de crescimento econômico para este ano. De acordo com o 3º Boletim Macrofiscal de 2023, divulgado nesta quarta-feira (19/7) pela Secretaria de Política Econômica (SPE) do Ministério da Fazenda, a melhora foi motivada, especialmente, pelo resultado do Produto Interno Bruto (PIB) — o conjunto de tudo o que é produzido no país, em bens e serviços — no primeiro trimestre.

“Melhor do que o esperado para o setor agropecuário e para alguns subsetores de Serviços e Indústria, e ainda pela expectativa de menores juros até o final do ano, em função da desaceleração nas projeções de inflação”, mostra o boletim.

O texto mostra ainda que as projeções de crescimento melhoraram para todos os setores da economia. “Para o setor agropecuário, a projeção de crescimento no ano foi revisada de 11,0% para 13,2%. Para a Indústria, o crescimento esperado avançou de 0,5% para 0,8%, enquanto a projeção para Serviços passou de 1,3% para 1,7%”.

Para 2024, a SPE manteve a estimativa de crescimento de 2,3%. “Frente a 2023, o cenário é de leve desaceleração, motivada pela baixa contribuição esperada para o setor externo e pelo menor crescimento projetado para o setor agropecuário. Apesar da desaceleração, o crescimento será mais homogêneo entre setores e baseado na recuperação da absorção doméstica”, diz o boletim.

O documento reduz a previsão da inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que passou de 5,58% para 4,85% em 2023, e de 3,63% para 3,30% em 2024. “A expectativa de inflação foi revisada para baixo repercutindo as surpresas positivas com a divulgação do IPCA de abril e maio; o reajuste autorizado para plano de saúde levemente inferior ao projetado; a redução nos preços da gasolina, diesel e gás de botijão nas refinarias; e revisões nas tarifas de energia elétrica residencial e ônibus urbano”, observa o texto.

Notícias pelo celular

Receba direto no celular as notícias mais recentes publicadas pelo Correio Braziliense. É de graça. Clique aqui e participe da comunidade do Correio, uma das inovações lançadas pelo WhatsApp.


Dê a sua opinião

O Correio tem um espaço na edição impressa para publicar a opinião dos leitores. As mensagens devem ter, no máximo, 10 linhas e incluir nome, endereço e telefone para o e-mail sredat.df@dabr.com.br.

Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor. As mensagens estão sujeitas a moderação prévia antes da publicação