Reforma tributária

Appy diz que alíquota do IVA vai depender das exceções que forem criadas

Secretário da Fazenda afirmou que, se as variáveis forem favoráveis, a alíquota pode girar em torno de 25%, mas que não dá para precificar um número com precisão absoluta no momento

Rafaela Gonçalves
postado em 18/07/2023 10:26 / atualizado em 18/07/2023 10:27
Appy: Se as variáveis forem favoráveis, a alíquota pode girar em torno de 25%, mas não dá para precificar um número com precisão -  (crédito: ED ALVES/CB/D.A.Press)
Appy: Se as variáveis forem favoráveis, a alíquota pode girar em torno de 25%, mas não dá para precificar um número com precisão - (crédito: ED ALVES/CB/D.A.Press)

O secretário extraordinário da Reforma Tributária do Ministério da Fazenda, Bernard Appy, disse, nesta terça-feira (18/7), que a alíquota do única do Imposto sobre Valor Agregado (IVA), que será definida no projeto de reforma tributária, dependerá do número de exceções que serão feitas a diversos setores.

Appy afirmou que, se as variáveis forem favoráveis, a alíquota pode girar em torno de 25%, mas que não dá para precificar um número com precisão absoluta no momento.

"A alíquota pode ficar em torno desse nível que nós já estávamos trabalhando [25%]. Eu não acredito que vai fugir muito desse número, mas vai depender do que vai acontecer com algumas variáveis", destacou em entrevista à GloboNews.

Uma nota técnica do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) apontou que a alíquota efetiva do novo tributo brasileiro para taxar o consumo de bens e serviços ficaria em 28,04%, com base na proposta aprovada na Câmara dos Deputados no início do mês. Seria a maior do mundo para um IVA, ultrapassando a Hungria, onde é de 27%.

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