Reforma Tributária

Tebet comemora aprovação da reforma: ‘Sempre teve pedras no caminho’

Segundo ministra do Planejamento e Orçamento, alguns ajustes finos sobre o pacto federativo ainda deverão ser realizados com os governadores

Rafaela Gonçalves
postado em 07/07/2023 16:26
 (crédito: Lula Marques/ Agência Brasil)
(crédito: Lula Marques/ Agência Brasil)

A ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, comemorou a aprovação do texto da reforma tributária pela Câmara dos Deputados e afirmou que a medida deve tornar o país menos desigual. A ministra reconheceu que a proposta sempre teve “pedras no caminho”, como o pacto federativo.

“Eu estive no Senado por oito anos, sei o que pesa e onde ficam os problemas. Nós discutimos isso por oito anos e não conseguimos avançar em relação a tributária, e nós tínhamos  grandes dificuldades,  pedras no meio do caminho, uma era o pacto federativo”, disse em coletiva de imprensa nesta sexta-feira (7/7), em Curitiba.

Segundo Tebet, alguns ajustes finos sobre o pacto ainda deverão ser realizados com os governadores: “Essa questão do pacto federativo já foi praticamente equacionada, ainda que não na sua inteireza pela Câmara dos Deputados. Então, essa pedra ficou, talvez, um pedregulho só.”

"O que essa reforma faz é garantir justiça tributária e ao garantir justiça tributária se garante justiça social. Nós vamos ter um país menos desigual por conta dessa reforma tributária. Por quê? Porque a espinha dorsal foi mantida, por isso reforma boa é a que passa, desde que a espinha dorsal permaneça", enfatizou.

A chefe do planejamento mencionou que alguns setores acabam punidos diante da concorrência de mercado. "Certos setores, como a indústria, que é o que mais gera emprego de qualidade, com carteira de trabalho, era mais penalizado. Então, ela não conseguia competir com produtos vindo, por exemplo, da Ásia. Nós vamos passar por uma nova política de industrialização no Brasil a partir de 2025-2026 graças a reforma tributária, já com efeito imediato a partir de 2024", declarou.

Segundo ela, o novo sistema tributário ainda será um vetor importante para a geração de emprego. “Agora, sim, nós vamos ter condições de fazer com que o Brasil cresça pela primeira vez desde quatro décadas no tamanho que é o Brasil. Ou seja, um crescimento sustentável, duradouro, acima de 1%. Cada 1% a mais de crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) significa milhões de empregos diretos e indiretos sendo gerados", avaliou.

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