O Conselho Monetário Nacional (CMN) optou por manter a meta de inflação de 2024 e 2025 estabelecida em 3%, com tolerância de 1,5 pontos percentuais, tanto para baixo, quanto para cima. Para 2026, foi definido o mesmo patamar dos anos anteriores, com o mesmo intervalo de tolerância.
A decisão já era esperada pelo governo e pelo Banco Central. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, que compõe o CMN juntamente com a ministra do Planejamento, Simone Tebet, e o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, afirmou que a meta está dentro das previsões do governo. "Lembrando que as projeções para 2025 já se encontram praticamente nesse patamar", disse Haddad.
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O CMN ainda aprovou uma alteração no regime de meta de inflação a partir de 2025. A partir desta data, a meta será definida através de um “horizonte relevante”, sem calendário definido. Ou seja, a nova meta não vai mais considerar o padrão ano-calendário, como ainda ocorre.
"Meta de inflação, eu anunciei ao CMN e explico, porque é ato prerrogativa do presidente mudança no regime em relação ao ano-calendário, conforme já discutido com sociedade, já tinha manifestado minha simpatia por uma mudança desse padrão que só se verifica em dois países, dentre os quais o Brasil. Adotaremos meta contínua a partir de 2025, decidimos manter a meta à luz dos indicadores econômicos", disse o ministro.
*Estagiário sob a supervisão de Pedro Grigori
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