O Brasil abriu 155.270 vagas de emprego com carteira assinada em maio deste ano. Segundo os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados nesta quinta-feira (29/6) pelo Ministério do Trabalho e Emprego, o resultado representa uma queda de 44% em relação a maio do ano passado, quando foram criados 277,73 mil empregos formais no país.
O saldo é resultado de 2 milhões de contratações e 1,844 milhão de demissões no mês passado. O número ficou abaixo das estimativas do mercado, que giravam em torno de 194 mil novas vagas com carteira assinada no período.
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Todos os cinco grandes grupos de atividades econômicas registraram saldo positivo de vagas no período, com destaque para o setor de serviços, com um crescimento de 54% no mês. Confira a seguir:
- Setor de Serviços: 83.9215 vagas
- Construção Civil: 27.958 vagas
- Agropecuária: 19.559 vagas
- Comércio: 15.412 vagas
- Indústria geral: 8.429 vagas
Em 23 das 27 unidades federativas houve registro de saldos positivos. O estado que mais gerou postos de trabalho foi São Paulo, com saldo de 50,1 mil vagas, com destaque para o setor de Serviços, com geração de 25.102 postos de trabalho, e o Agropecuário, que gerou 11.161 empregos. As maiores perdas foram em Alagoas, com um saldo negativo de 8.188 postos e Rio Grande do Sul com menos 2.511 postos.
Em maio 89,9 mil vagas foram para homens e 65,2 mil para mulheres. Para o grupo da População com Deficiência, foi identificado saldo positivo de 639 postos de trabalho no mês.
Salário
O salário médio real de admissão registrado em maio chegou a R$ 2.004,57, uma redução de R$ 18,26 se comparado a abril, quando era de R$ 2.022,83. O valor representa um ganho real de R$ 35,55 em comparação a maio de 2022.